sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Quem é o Melhor Professor de Inglês: Nativo ou Não?

Vale a pena ler a entrevista do lingüista britânico David Graddol, membro do British Council, órgão do governo do Reino Unido voltado para questões educacionais e publicada no site G1 (http://www.globo.com/).

"Ao contrário do senso comum, o melhor professor de idiomas não é o nativo, mas aquele que fala também a mesma língua do aluno. A vantagem desse profissional está na capacidade de interpretar significados no idioma do próprio estudante. Com a hegemonia ameaçada no caso do inglês, professores americanos e britânicos devem reavaliar a maneira como ensinam o idioma.

As conclusões fazem parte de duas pesquisas desenvolvidas pelo lingüista britânico David Graddol, 56 anos, a pedido do British Council.
No Brasil para participar de seminários sobre língua estrangeira, ele avalia que o ensino do inglês nas escolas brasileiras está muitas décadas atrasado em relação a outras nações e sugere que o país aproveite os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo para tentar correr atrás do prejuízo.
Durante 25 anos, Graddol foi professor da renomada UK Open University e atualmente é diretor da The English Company e editor da Equinox Publishing. Ele prepara um terceiro estudo, este focado mais na Índia, que será publicado em breve. Leia abaixo os principais trechos da entrevista concedida ao G1.

G1 – Qual o perfil ideal de um professor de idiomas?
David Graddol - O melhor professor é aquele que fala a língua materna de quem está aprendendo o idioma. Também é preciso ser altamente capacitado e ter um ótimo domínio do idioma, claro.

G1 - O sr. considera então que os professores nativos estão perdendo terreno para outros que falam também a língua do aluno?
Graddol - Sim e não. O que acontece é que, usando uma metáfora, o bolo geral está crescendo, porque atualmente há cerca de 2 bilhões de pessoas aprendendo inglês ao redor do mundo. O fato de o Reino Unidos e os EUA estarem perdendo essa fatia de mercado é enganoso, porque a participação deles também está crescendo. No entanto, o bolo está crescendo mais e mais rápido. Em muitos países, há reminiscências românticas acerca do ensino de inglês. Muitas pessoas ainda pensam que os melhores professores são os nativos. Elas pagam inclusive a mais por isso. No entanto, minha opinião é que estão erradas. O que deve ser mudada é a maneira como o inglês é ensinado.

G1 - Como assim?
Graddol - O inglês passou a ser encarado como uma necessidade. Muitos países se relacionam e fazem negócios entre si por meio do inglês, sem que nenhum deles tenha o inglês como primeiro idioma. Em muitos lugares, o inglês deixou de ser ensinado como língua estrangeira, como na Cinha e Índia, onde o inglês passou a ser considerado uma habilidade básica. Nesses países, os estudantes começam a aprender o idioma já nos primeiros anos escolares. A ideia é que mais tarde, quando atingirem o ensino médio, passem a ter aulas de outras disciplinas por meio do inglês. Historicamente, falar uma língua estrangeira era sinal de status. Agora, o que acontece é que as pessoas estão genuinamente tentando universalizar o idioma.

G1 - O uso do inglês como “lingua franca” [quando um idioma é utilizado por pessoas que não tenham a mesma língua nativa] pode modificar o seu ensino?
Graddol - Há certas coisas que se tornaram comuns e que parecem uma nova variedade de inglês. E nós acabamos nos habituando a esse novo uso. São coisas simples, como a maneira em que as palavras são soletradas e todas as vogais, faladas. Muitas das vogais, nós, nativos da língua, substituiríamos por um único som. Essas peculiaridades, que não necessariamente devem ser consideradas erros, precisam ser levadas em conta no ensino desse inglês global.

G1 - Que idiomas podem representar uma ameaça ao inglês? Mandarim é um deles?
Graddol - O mandarim não é uma ameaça. Certamente que tem crescido em popularidade, mas faz parte de um pensamento antigo, quando se achava que uma língua cresceria à custa de outra. No entanto, ambas podem crescer juntas, assim como outros idiomas.

G1 - Qual o impacto da internet no uso do idioma?
Graddel - A internet é outro bolo que tem crescido cada vez mais rápido. E nela são usadas mais línguas do que antes. É um lugar que acolhe línguas menores. Meu nome é galês e, se fizer uma pesquisa no Google sobre mim na internet, aparecerão diversas páginas escritas em galês. Isso é surpreendente porque, de repente, percebemos que há um universo paralelo na internet. E o mesmo acontece com o catalão. E muitas vezes não tomamos conhecimento disso porque uma página num idioma não tem link para páginas em outro idioma. A internet tem uma diversidade de línguas, mas o inglês acaba então sendo mais comum nos fóruns on-line de discussão e em relatórios técnicos.

G1- Existe então uma idade ideal para começar a aprender inglês?
Graddol - Não. Na verdade, há vantagens e desvantagens em quase todas as idades. Conheço adultos que, com meia hora de estudo, têm rendimento maior do que uma criança justamente por causa da sua experiência adquirida ao estudar idiomas. Há vários outros aspectos a serem levados em conta. Um é que é muito mais fácil criar, numa sala de aula, um ambiente que motive as crianças a aprenderem. Elas aprendem quase sem perceber. No entanto, o principal argumento talvez seja que, como nem todas as escolas conseguiriam destinar um dia da semana de uma turma de alunos de 11 anos para ensinar inglês, o melhor é começar cedo. Assim, é possível obter um progresso gradativo, que permita ao estudante chegar no ensino médio falando inglês.

G1 - Como avalia a situação do Brasil em relação ao ensino e uso do inglês?
Graddol - No Brasil, o inglês é ainda visto como uma língua estrangeira. Em muitos outros países, as coisas avançaram muito rapidamente e não é mais visto como uma língua estrangeira. O Brasil parece estar muitas décadas atrás do resto do mundo em termos de inglês. O que está sendo feito aqui não é suficiente para produzir pessoas realmente fluentes em inglês. As escolas estão falhando ao ensinar inglês e isso é uma ótima noticia para o setor privado.

G1 - As Olimpíadas e a Copa do Mundo podem ser oportunidades para o Brasil correr atrás desse prejuízo?
Graddol - Certamente. Foi o que a China tentou fazer, usou as Olimpíadas como uma justificativa para implantar programas de melhoria de conhecimento de inglês para a população de Pequim. Foram estabelecidas metas. E é isso que o Brasil deveria fazer, porque, se não se estabelece metas, não se sabe onde quer chegar nem se você chegou lá."

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

13 Frases de Natal

Hi folks!
Ainda sobre o natal, abaixo algumas frases comumente usadas pelas pessoas nesta época de renovação e confraternização.


1. O que você quer ganhar de natal?: What do you want to get for Christmas?

2. Eu costumo ver minha família no natal: I usually see my family at Christmas.

3. O natal está chegando: Christmas is coming.

4. Nós vamos passar o natal no exterior: We´ll spend Christmas abroad.

5. O que você vai pedir ao Papai Noel?: What are you going to ask Santa Claus for Christmas?

6. O papai noel existe/não existe: Santa Claus exists/doesn´t exist.

7. Nós nos reunimos para comemorar o natal: We get together to celebrate Christmas.

8. O que você vai fazer no recesso de natal?: What are you going to do on the Christmas break?

9. Estamos fazendo as compras de natal: We´re doing the Christmas shopping.

10. É o espírito de natal!: It’s the Christmas spirit!

11. Eu adoro a época de natal: I love Christmas time.

12. Vamos fazer uma ceia de natal: We´ll hold a Christmas dinner.

13. Feliz natal e ano novo a todos: Merry Christmas and a happy New Year everyone!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A Preposição AT Como Você Nunca Viu

Sabemos que as preposições em inglês têm vários usos e hoje trataremos de um uso bem comum da preposição AT.


Usamos AT com sentido de direção a, apontando para alguém ou algo. Alguns exemplos:

■To aim at something/someone – almejar algo, apontar/mirar para algo/alguém.
He was aiming at the bird but missed the shot. (Ele estava mirando para o pássaro, mas errou o tiro.)
Whatever you do, aim at the stars. (Em tudo que você fizer, almeje as estrelas.)

■To look at something/somebody – olhar para algo/alguém.
What are you looking at? (Você está olhando o quê?)
I don’t know why he is looking at me. (Não sei porque ele está me olhando.)

■To point at something/somebody – apontar para algo/alguém.
The cops were pointing their guns at the suspect. (Os policiais estavam apontando suas armas para o suspeito.)
She pointed at the woman she was talking about previously. (Ela apontou para a mulher sobre a qual falava anteriormente.)

■Throw something at someone – jogar algo em alguém (não para alguém pegar).
His ex-wife threw glasses at him the last time they had an argument. (Sua ex esposa jogou copos nele na última vez que tiveram uma discussão.)
She threw the ball at me, not to me. (Ela jogou a bola em mim, não para mim.)

■Laugh at someone/something – rir de alguém/algo (a pessoa é o motivo da risada).
What are you laughing at? (Do que você está rindo?)
Are you laughing at me? (Você está rindo de mim?)

E tenham todos an awesome weekend!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Férias, Vacation, Holiday

Com a proximidade das tão esperadas férias de fim de ano chegando, surge a dúvida: qual a diferença entre Holiday e Vacation?
Bem, Holiday é usado no Reino Unido para férias ou mesmo dia de folga ou feriado.

Ex: My family and I went on holiday to Porto de Galinhas. It was one of my favorite holidays.
Significa que você e sua família passaram as férias em Porto de Galinhas e que lá foi uma de suas férias favoritas.

Another example: Tomorrow is holiday here, we are not working. (Amanhã é feriado aqui, nós não trabalhamos.)


Vacation é usado nos Inglês Americano, como férias.
Ex: My family and I went on vacation to Ubatuba last year. (Minha familia e eu estivemos de férias em Ubatuba no ano passado.)
Agora se tratando de feriado no Inglês Americano, usa-se Holiday !

So...I hope you all enjoy your vacation (or holiday)!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Ave Maria em Inglês

Atendendo a pedidos aí vai a “Ave Maria” em inglês (Hail Mary)

Hail Mary, full of grace.
The Lord is with thee.
Blessed art thou amongst women,
and blessed is the fruit of thy womb, Jesus.
Holy Mary, Mother of God,
pray for us sinners,
now and at the hour of our death.

Amen.

Não entendeu as palavras "thee", "art thou" and "thy"?
Veja meu post sobre Inglês Arcaico e entenda tais formas.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Anatomy

Precisando descobrir como se diz "vaso sanguineo", "medula óssea" e ou "útero" em inglês?
No link abaixo você encontra tudo isso e muito mais!
Clique no sistema (Digestivo, Endócrino, etc) que lhe interessa e...pronto!

Acesse: http://www.innerbody.com/htm/body.html

terça-feira, 30 de novembro de 2010

English Literature

Quer praticar Reading de graça com os clássicos da literatura inglesa? Então use a internet pra isso.
É possível encontar seu livro favorito em inglês, exercícios de compreensão, glossário e muito mais!

Abaixo disponibilizo o primeiro clássico, A Christmas Carol de Charles Dickens, escrito em 1843 (afinal o Natal está chegando!).
Nesse livro, a intenção de Dickens foi alertar as pessoas sobre a miséria em que tantos vivem, infelizmente.
A linguagem utilizada nesta versão é simplificada o que torna a leitura bem fácil e agradável.

Acesse: http://www.ego4u.com/en/read-on/literature/christmas-carol

domingo, 28 de novembro de 2010

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Thanksgiving: The Making Of An American Holiday

Esta semana é comemorado o Dia de Ação de Graças (Thanksgiving Day) na América do Norte. Tradicionalmente na quarta quinta-feira de novembro.

O Brasil copia tanta coisa (que não presta!) de lá...bem que poderia copiar esse feriado. A razão dele existir é muito mais digna do que outros que importamos, citando o Halloween como exemplo.

Confira no video abaixo um pouco de sua origem.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Paul Mccartney no Brasil

Aproveitando a passagem do ex-Beatle pelo Brasil, o video traz a música e a letra de uma das canções mais tocadas de todos os tempos: Live and Let Die. Enjoy it!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Lesson 7: Relaxe!

Nesta última lição o que posso te dizer é: relaxe, relaxe, relaxe...relaxou?

Agora sério. Eu dediquei uma lição a esse assunto porque isso é super relevante. O assunto "falar inglês" causa sensações que variam entre uma ligeira ansiedade e terror generalizado. É claro, tem gente que não vê problema algum. Mas o nosso sistema educacional estimula o nervoso com provas, chamada oral, passar de ano ou repetir, fracasso e sucesso.


Por que o nervoso?

Às vezes a gente sente nervoso para falar em português. Se você já falou em público ou já teve que fazer uma apresentação na frente de um monte de gente, sabe o que é isso. Em inglês, piora, porque a maioria dos alunos está contando com a memória pra conseguir lembrar as palavras certas na hora certa.
Sabe que até o fator do "nervoso" foi medido e estudado pelos experts em aquisição de línguas? Os resultados não são nenhuma surpresa: baixa ansiedade num ambiente sem pressão resulta em aquisição muito mais eficaz.

Nervoso não acaba de uma hora para outra. Mas o que eu posso te dizer é que quanto mais você fizer listening da maneira que descrevo nessas dicas, mas inglês você vai adquirir. Isso significa que com o passar do tempo, você vai diminuindo a dependência da memória, porque as palavras, expressões, frases começam a aparecer na sua mente na hora em que você quer expressar aquela ideia. Não é mágica nenhuma, é só o processo de aquisição acontecendo.
Não se esqueça, você é fluente em português. Você adquiriu português usando os mesmos princípios de aquisição natural que eu estou descrevendo aqui. Você tem todo o tempo do mundo para ouvir o que quiser, quantas vezes quiser. Acabou a pressão.

É claro, porém, que se fosse fácil relaxar, ninguém ficava nervoso. Se você se sentir sob muita pressão, aqui vai um exercício simples que talvez ajude a clarear a mente. Vamos dizer que uma das coisas que martelam na sua cabeça seja "Eu não vou conseguir falar inglês."

•É melhor escrever o pensamento num pedaço de papel primeiro (para você não se distrair)

•Pergunte-se se é verdade mesmo que você não vai conseguir falar inglês. Seja honesto: você consegue saber com certeza absoluta que isso é verdade? Só vale Sim ou Não.

•Perceba o que acontece quando você tenta aprender inglês nesse estado, acreditando que não vai conseguir... Interessante perceber isso. Fica tenso? Irritado? Dá até dor de cabeça? Não entra nada?

•Agora, imagine por alguns momentos o que seria a sua vida se você nunca mais conseguisse pensar "Eu não vou conseguir falar inglês". Sinta por alguns momentos o que seria a sua experiência frente ao inglês se você não conseguisse sequer ter esse pensamento (que por sinal você não tinha, quando era pequenininho).

Faça esse questionamento com os seus pensamentos mais estressantes, como "falar outra língua é difícil demais" e até com "eu PRECISO falar inglês a qualquer custo". A tensão que a gente sente quando acredita nisso acaba se tornando o maior empecilho para o que a gente quer. E não tem problema se o pensamento voltar, questione de novo se quiser. Essas perguntas podem te abrir os olhos e mostrar que a Terra não vai rachar no meio e o buraco te engolir caso você não fale inglês nesse momento!

E mais uma coisa - se você enjoar de ouvir inglês, é melhor parar por uns dias e depois pegar de volta. Não se sinta nem culpado, isso acontece com todo mundo. Não tem hora que você não quer ouvir nem português?

Bem, aqui termina esta série dedicada a ajudar a "soltar a língua presa". Só um detalhe interessante antes de encerrar: você percebeu que em momento algum mencionei "a importância do teacher pra se falar inglês"?
Sabe por que não mencionei isso? Porque o papel do teacher é totalmente secundário. Isso mesmo. Sou teacher, vivo disso, preciso de alunos...e posso ter todos os diplomas do mundo...mas quem vai decidir se você vai ser fluente ou não...É VOCÊ!
Digamos que o teacher mereça o Oscar de melhor ator coadjuvante. Mas o prêmio principal é do aluno.
O máximo que posso fazer é ficar escrevendo dicas na internet...eheheheheheheh

Thanks and good luck!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Lesson 6: Fontes de Áudio

Quando falamos de "nível" de inglês, é sempre aproximado. Aqui vão minhas sugestões de fontes de áudio para vários níveis diferentes de compreensão auditiva.


Eu sou iniciante e quero começar do zero

Áudio bom e apropriado para iniciantes de verdade é praticamente inexistente na Internet. Quando você encontra um site com curso para iniciantes (beginners) o site é quase sempre todo em inglês e 1) o áudio é de palavras isoladas (lista de vocabulário em formato de áudio) ou 2) já começa usando frases que iniciante tem dificuldade de entender.
Para você, nesse momento o que posso recomendar é um livro que acompanhe CD para iniciantes. Livro pelo menos tem imagens (e texto, claro) e se você é do tipo que gosta de aprender sozinho, pode fazer progresso. Eu uso o New American Inside Out com meus alunos.

Eu entendo o bem básico, se for devagar: um pouco do presente - rotina, hábitos, um pouquinho de passado e futuro, mas ainda não me expresso muito bem

Também não tem muita coisa aqui: há alguns poucos programas de podcasts denominados "Elementary" que estão mais para quem tem compreensão intermediária. O que eu mais recomendo para básico mesmo é o Basic Conversations (http://www.eltpodcast.com/archive/bc). Tem 10 episódios com diálogos e transcrição. Velocidade um pouco mais lenta que o discurso normal, e você pode baixar todo o áudio em mp3.

Eu entendo um básico pré-intermediário

Para quem já entende muito bem o áudio bem básico, já consegue se expressar OK para falar sobre si mesmo, ações simples no presente, passado e no futuro, e quer avançar um pouco:

The Flatmates (http://www.bbc.co.uk/worldservice/learningenglish/flatmates/archiveepisode.shtml). Esse é um programa da BBC inglesa (portanto, inglês britânico) que tem alguns pontos bem positivos: os episódios são capítulos de uma novelinha sobre estudantes dividindo um apartamento, são bem curtos, e recentemente a BBC começou a adicionar animações para acompanhar cada episódio (veja as que já estão no YouTube). E é claro, o texto de cada um está no site. Recomendo que você comece do primeiro. Você pode, por exemplo, ver e ouvir as animações algumas vezes e então colocar uns 5 episódios de uma vez no player ou no computador e ouvir mais vezes. Eles são super curtos, então não cansam.


High Beginner, (http://www.elllo.org/months/highbeg.htm): Para quem quer um pouco mais de desafio. É um ótimo site para áudio intermediário e acima. Essa página para high beginners (básico avançado) tem diálogos que não são tão simples assim para quem tem compreensão básica. O vocabulário é variado, os diálogos podem ser baixados em mp3 e acompanham texto, mas não há preocupação em falar lentamente.

Eu já estudo inglês há XYZ anos, até entendo inglês em geral quando acompanho a transcrição do que está sendo dito e/ou quando é mais lento (para quem passou um pouco do pré-intermediário, até quase intermediário avançado)

Esse é o maior grupo. Com a transcrição na mão, você consegue entender razoavelmente bem até CNN, mas sem o texto sua compreensão cai bastante. Esse também é o grupo que escorrega com mais facilidade, no sentido de querer às vezes abraçar o mundo com as pernas.
Como o universo do que você compreende já se ampliou bastante, você atira pra todos os lados: entrevista, podcast, noticiário, etc. Talvez seja difícil para você manter um determinado programa de áudio na rotina, afinal tem TANTA coisa interessante na Internet! Eu sei. Isso em si não faz mal, mas quando você não tem muito foco e depende da transcrição para ter uma boa compreensão, o seu aproveitamento do listening cai bastante.
Por quê? Porque ler na tela é ruim, e dá trabalho ficar imprimindo as transcrições de tudo que você ouve todo dia. Pode continuar ouvindo de tudo, é claro, mas como eu disse anteriormente, você tem muito a ganhar tornando-se um ouvinte fiel de um determinado programa que não te dê muito trabalho e que você compreenda bem. A melhor maneira de implementar uma rotina eficaz de listening é minimizando o esforço envolvido.
Aqui vão minhas recomendações, mais ou menos em ordem de dificuldade:

ESL Conversations, Intermediate (http://www.eltpodcast.com/archive/ic): apenas 8 episódios curtos, e por isso legal para começar. Dá pra baixar o mp3 e ver o texto.

The Teacher John Show (http://englishteacherjohn.com/podcast/index.htm): o John é um americano animado e simpático, que mora no Japão e produz a série. A grande vantagem é que ele fala meio devagar e faz pausas, não pega muito pesado no vocabulário e comenta vários assuntos. Minha sugestão é você baixar primeiro os episódios que acompanham transcrição (nem todos tem).

Culips (http://esl.culips.com/): podcasts feitos por um grupo de professores, em inglês não muito rápido. O guia PDF que acompanha é bem-feito, e o foco é em expressões e gírias.

VOA News Special English (http://www.voanews.com/learningenglish/home/): pessoalmente, é um dos meus preferidos para usar com alunos por várias razões: assuntos variados, discurso a 2/3 da velocidade normal (mais lento, mas não tanto que fique estranho), episódios construídos ao redor de um vocabulário base de 1500 palavras (veja o WordBook no site) e com sentenças um pouco mais curtas e simples do que uma notícia da CNN, por exemplo. Isso significa que se você se acostumar a ouvir o VOA Special English com frequência, vai ouvir as palavras mais frequentes do inglês em contexto, muitas e muitas vezes - adivinha no que isso vai dar? Tem alguns episódios de 4 minutos, mas a maioria é em torno de 15 minutos.

Listen a Minute (http://www.listenaminute.com/): feito por Sean Banville, ele fala sobre diversos assuntos em episódios que duram um minuto. A velocidade da fala é média, mas ele toma cuidado para não complicar muito o vocabulário. Transcrição disponível no site.

ESLPod (http://www.eslpod.com/): esse talvez seja o mais popular de todos os programas de podcast de inglês. O Dr. Jeff McQuillan e a Dra. Lucy Tse criam diálogos em torno de situações corriqueiras como ir ao dentista e chamar o encanador. O bom é que eles mantem um inglês não muito complexo e a fala do Dr. McQuillan é um pouco mais lenta que o discurso normal. Outra vantagem é que ele explica quase todo o vocabulário usado no diálogo, o que proporciona maior exposição para você. O site é muito bem indexado e você pode buscar episódios por palavra-chave de assuntos que te interessam mais. Um porém: a transcrição dos diálogos está disponível no site, mas a das explicações não. Por $10 por mês, você tem acesso a tudo. Vale a pena.

Breaking News English (http://www.breakingnewsenglish.com/): no mesmo estilo do VOA, só que com inglês britânico e um pouquinho de nada mais rápido. Os episódios são curtos, em torno de 2 minutos.

Listen to English (http://www.listen-to-english.com/index.php?atp=archive_atp): um podcast bem didático e com assuntos interessantes. O autor tem um maravilhoso sotaque britânico e usa fala mais lenta que o normal. Em geral, ele explica um termo no início, dá vários exemplos e depois conta uma estória.

"Elementary" Podcasts do British Council (http://www.britishcouncil.org/learnenglish-podcasts-elementary-archive.htm): Não se deixe enganar pelo nome! O programa é feito por gente conversando em velocidade bem próxima à normal. O que torna essa série de podcasts boa para intermediário é que cada episódio segue a mesma estrutura de tópicos, e os assuntos são relativamente simples. O programa é super bem feito e tem atualmente 10 episódios que acompanham transcrição, uma série de materiais extras e muitas explicações lá no site.

ELLLO (http://www.elllo.org/): Esse é uma excelente fonte de áudio, no sentido de que tem uma quantidade incrível de conversas sobre os mais variados assuntos e com gente do mundo todo. Os áudios sempre acompanham transcrições e outros materiais, e os mais recentes tem também explicações adicionais em áudio sobre vocabulário. Ou seja, muito legal. O negócio aqui é que não há a preocupação de falar lento: a maioria das conversas é livre e levada na velocidade natural dos "conversantes". Tem gente que fala mais devagar, e tem gente que fala rápido. Por isso, dê uma testada: se você compreender bem, esse é um site que vale a pena.

Ou seja...material pra praticar (de graça!) tem de monte...agora é com você! Não existe fórmula milagrosa e sim...dedicação!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Lesson 5: Facilite as Coisas

Sabe quando a gente começa alguma atividade no maior entusiasmo, cheio de vontade? E daí vem o dia-a-dia e aquele monte de coisa para fazer. Não é de propósito, mas num dia a gente esquece, no outro não dá tempo, no dia seguinte bate preguiça, e no outro aquele pensamento passa pela nossa mente como um flash: Isso não tá funcionando.

É aí que a atividade começa a deixar de ser interessante, legal, boa, e sem perceber a gente começa a evitar. Quando alguém pergunta, a gente fala: "Ah, não tem dado tempo ultimamente, mas eu vou fazer!" (quem aí já começou e abandonou academia mais de 3 vezes levanta a mão!)
É por isso que a melhor maneira de implementar uma rotina eficaz de Listening é minimizando o esforço envolvido. Ouvir um programa que você compreende bem e acha legal, por exemplo, já é meio caminho andado. E se você conseguir dissociar "fazer listening" da ideia de "estudar inglês", melhor pra você. "Estudar inglês" para muita gente significa obrigação e dificuldade, e o que eu estou tentando descrever nessas dicas não tem muito a ver com isso.

Como facilitar as coisas?

1. Escolha um programa de áudio como base e coloque seu foco nele
Algo que acontece muito quando as pessoas atingem um certo nível de compreensão é querer experimentar de tudo um pouco. Nada contra, mas se você não se decidir isso vai dificultar a formação de uma rotina eficaz:

•Primeiro, porque você vai acabar ouvindo um monte de coisa que não entende direito, e vai achar que é listening que não funciona.

•Segundo, porque pode acontecer de você cada dia querer achar uma coisa diferente... No problem, mas isso toma tempo e ninguém tem muito tempo sobrando! Escolha um programa legal pra você, comece a ouvir, e no resto do tempo procure outras coisas se quiser.

•Terceiro, há uma vantagem muito grande em se tornar ouvinte regular de um programa. Os hosts (apresentadores) são pessoas como a gente e tem a sua maneira própria de se expressar. Eles acabam repetindo várias estruturas e expressões favoritas deles ao longo dos episódios, o que só ajuda a sua compreensão e aquisição do inglês. Além disso, e super importante - com o tempo você se acostuma à pessoa, o que contribui não só para manter o interesse mas para criar uma sensação de familiaridade. Inglês deixa de ser aquela coisa estranha e passa a ser algo que você ouve de alguém conhecido.

•E finalmente, é mais fácil se organizar quando você tem um programa como base. Minimize o trabalho selecionando e baixando vários episódios de uma vez e imprimindo várias transcrições ao mesmo tempo.
Na próxima lição, você receberá uma lista de programas que conheço e que recomendo.


2. Quanto mais "pronto" o programa estiver para você compreendê-lo, melhor
Quando você consegue entender bem um áudio usando a transcrição, mas sem ela sua compreensão cai para 40, 50%, você fica na dependência da transcrição. Isso limita DEMAIS as suas oportunidades para um listening eficaz. Por quê? Porque se você quiser entender bem vai ter que estar sentado, com o papel na mão ou o olho no computador e não pode estar fazendo mais nada. Não compensa. Por outro lado, ficar ouvindo áudio difícil cansa logo.
Escolha um programa onde a transcrição ou o dicionário não sejam suas principais fontes de compreensão, mas sim o próprio áudio. Você vai progredir e chegar no inglês mais difícil na hora certa. Deixe pra ler a transcrição quando estiver em casa, para você poder aproveitar as várias oportunidades de ouvir quando estiver fora também.

3. Player de mp3 ou computador?
A não ser que você tenha uma forte preferência por ouvir áudio no computador, se você não tem ainda um player de mp3 eu acho que você deveria investir em um. Ele facilita demais as coisas e é um dos investimentos mais importantes que você pode fazer para chegar à fluência.
Um player é super prático e pode ser a diferença entre ter uma rotina legal de listening ou não. Vou te dizer por quê:

•Um player é leve, você enfia no bolso e leva onde quiser. Você pode aproveitar qualquer "10 minutos" dentro ou fora de casa para ouvir.

•É fácil de usar. Você grava e apaga coisas no player a hora que quiser, sem nenhum software complicado.

•Usamos o computador para fazer várias outras coisas, e é facílimo se distrair com email, internet, etc. O player de mp3 existe para tocar seu áudio e com ele não tem distração.


4. Não mude a sua rotina
Não comece querendo mudar sua rotina pra fazer listening, pois isso pode virar obstáculo. Faça o contrário e encaixe o listening onde der.
Pense agora nos momentos do dia e da noite em que você pode colocar os fones no ouvido e apertar o PLAY. As melhores oportunidades são atividades mecânicas (em que você não precisa prestar muita atenção no que está fazendo) e quando você tem que esperar:

•lavando pratos

•varrendo a casa

•preparando almoço ou jantar

•na sala de espera do médico ou dentista (ou esperando o paciente né Dr. Wagner?!)

•parado no trânsito

•na esteira da academia
•na fila do banco

•passeando com o cachorro

Deixe seu player num lugar fácil e à mão. Cada 10 minutos que você tiver contam.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Lesson 4: Agora, Ouça o Quanto Puder

Pra resumir: agora é hora de você ouvir aquele conselho, "Você tem que mergulhar no inglês", e segui-lo à risca. É aqui que as coisas começam a pegar fogo! Quando você tiver encontrado um programa de áudio bom para você (= que você compreende bem e que goste - e daqui a alguns dias você vai receber uma lista com as minhas recomendações), é simples:

Quanto mais você ouvir áudio compreensível, mais rápido você vai progredir.

O que eu quero dizer com progredir? Você adquire inglês, adquire vocabulário, adquire a "mecânica" da língua, e começa a falar.

Por que muitos alunos quase não progridem na fala?


A maioria dos alunos consegue acompanhar o conteúdo do livro. Eles até entendem os diálogos do CD, os textos e a matéria. Input compreensível? Na aula tem.
Mas só isso não é suficiente.
A fallha comum entre os estudantes de inglês é uma combinação de exposição insuficiente ao áudio, falta de informação e/ou falta de interesse. Cenário comum nas escolas: uma unidade por aula, ouve o diálogo 2, 3 vezes, o resto da aula é gramática e exercício. Junte a isso o fato de muitos alunos fazerem inglês porque "é importante", porque o pai quer, etc. e não é surpresa que tenha aluno chegando no intermediário avançado sem conseguir falar direito o que fez no fim de semana. Prova escrita, é só dar uma estudada. Prova oral, quando tem, em geral é facilitada.
Muita gente coloca a culpa nos materiais usados pelas escolas. OK, os diálogos de livros podem não ser sempre os mais interessantes do mundo, mas ainda assim são inglês. Os diálogos do CD do livro podem ser justamente o que você precisa num momento em que ainda não compreende muita coisa.

Quantas vezes preciso ouvir cada áudio?

Eu já fui de aconselhar alunos a ouvir muitas e muitas vezes o mesmo áudio sem parar. Hoje, na minha experiência, eu vejo que mais importante é se cercar de um programa (podcasts ou séries de TV por exemplo) que seja adequado para você. Com muitos episódios de um mesmo programa à disposição a variedade está garantida e, ao mesmo tempo, a tendência é que o nível de dificuldade se mantenha constante e que ocorra repetição natural de vocabulário e estruturas (mais sobre isso na próxima lição).

Ao mesmo tempo, é muito bom sim ouvir o mesmo episódio algumas vezes. Uma vez é geralmente pouco para pegar bem. Quantas vezes? Quando você perder o interesse, sabe que já deu. Minha sugestão pessoal é, escolha uns 2-3 episódios por semana e vá ouvindo até a semana acabar.

Quanto tempo eu preciso ouvir para ter o resultado XYZ?

Hmm, eu acho que você já sabe a resposta a essa pergunta. Impossível ser preciso. Mas como eu disse lá no começo, com algum tempo de prática você vai notar que palavras, expressões, frases estão vindo à sua cabeça no momento que você precisa delas. É aí que você se dá conta de que a coisa funciona mesmo, e de como não é tão difícil. Se você mantiver o ritmo, isso vira uma bola de neve.

É isso, não tem muito segredo. Agora é a hora! É a hora de você se familiarizar com o que você já viu no papel e até entende, mas ainda não conseguiu dizer naturalmente. É hora de ouvir que nem você ouve gente todo dia conversando do seu lado, de escolher coisas interessantes e escutar até esquecer que a estória é em inglês.
Você talvez já tenha visto pessoas que conseguiram chegar a um nível legal de fluência descreverem como elas fizeram isso. É comum essas pessoas dizerem Inglês se tornou parte do meu dia a dia, eu ouço rádio em inglês, eu assisto filme, eu leio livro em inglês, eu... etc. etc.
Esse é um testemunho super positivo, e funciona para quem já compreende rádio, filme e livro razoavelmente bem. Mas o espírito desse conselho (mergulhar no inglês) vale também para você quando usa o material certo, qualquer que seja seu nível de compreensão. Eu sei que é mais fácil falar do que fazer - às vezes a gente não consegue botar as coisas em prática no dia-a-dia. Na próxima lição, eu dou várias dicas para facilitar sua prática de listening.

Mas só segunda-feira agora...weekend coming!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Lesson 3: Ouça Aquilo Que Já Compreende Razoavelmente Bem

Lembra da lição anterior, onde eu falei sobre 'ouvir'? Ouvir "qualquer inglês" não é eficaz, e eu vou te dizer porquê. Se o seu computador explodir e a Internet desaparecer pra sempre, lembre-se apenas dessa dica e você já vai estar muito à frente do resto:

Para adquirir uma língua, você tem que ouvir pedaços dessa língua que você entende.

Se você não está entendendo a mensagem do áudio, não tem aquisição significativa acontecendo (lembra o que é aquisição?  Isso quer dizer que se você quer acelerar ao máximo a sua aquisição do inglês, mas pratica listening com áudio que só entende 30, 40, 50%, você está perdendo tempo.

Aquilo que você não entende passa batido: áudio incompreensível é que nem um ruído de fundo. A primeira coisa que a gente faz quando uma coisa não faz sentido é tune out (a gente "desliga" daquilo), e com razão. É como você ligar pra um russo e pedir pra ele ficar falando por uma hora no telefone. Faça isso todo dia por um mês, e você até vai memorizar alguns sons. Mas vai usá-los como, se não sabe o que significam?
Eu disse isso em uma lição anterior: aquisição é um processo inconsciente e por isso quase sempre acontece sem você se dar conta. Quando você entende a mensagem de uma estória ou diálogo, as palavras ou expressões novas não vão ser tão difíceis assim de pegar. É como a gíria nova que seu amigo começou a usar e que você acabou pegando, porque entendeu o que ele estava dizendo apesar de nunca ter ouvido antes.

Mas a parte que eu não entendo não são as palavras/expressões novas que eu vou aprender?

Se você não entende mesmo uma boa parte do áudio... o que você está aprendendo com essa parte? Talvez ocorra alguma aquisição quando você ouve áudio que não compreende, mas já foi demonstrado em diversos estudos que aquisição de línguas ocorre muito mais rápido quando a pessoa compreende a mensagem. Se não, são apenas sons sem significado e você poderia usar seu tempo de maneira muito mais produtiva (e menos entediante).
Se você entende a mensagem de um áudio que contém palavras novas, você provavelmente vai conseguir atribuir significado a elas. É isso que é áudio compreensível. Na segunda, terceira, quarta vez que ouvir essas palavras, você vai reconhecê-las com mais rapidez. E assim vai, até chegar o momento em que você quer expressar aquela ideia e a palavra/expressão vem à sua mente, você abre a boca e ela sai.

Mas se eu já estou entendendo bem, não significa que o áudio está fácil demais pra mim e que eu não preciso mais ouvir isso?

Depende. Você já consegue expressar confortavelmente o conteúdo desse áudio?
Se você ainda tropeça pra caramba na hora de falar sobre o que fez ontem, mas entende bem um programa de áudio que usa bastante o passado simples, você tem muito a ganhar fazendo listening com esse programa. Nós não absorvemos uma nova estrutura de um dia para o outro, e compreensão sempre antecede a fala (se você tiver criança pequena na família pode observar isso em primeira mão: antes da criança começar a falar ela já entende um monte de coisa).

Mas é preciso uma certa quantidade de exposição a pedaços da língua até a sua mente "pegar" como aquilo funciona, e então conseguir produzir (falar) esses pedaços naturalmente. Quanto de exposição? Ninguém - nem os pesquisadores - sabe precisar. Você vai saber o momento de fazer um upgrade no seu listening quando ouvir um áudio que antes era difícil e perceber que agora já entende bem.
As coisas acontecem gradativamente. Não fique buscando áudio "difícil" porque você acha que é assim que americano fala. Americano fala de todos os jeitos, tem gente que fala mais devagar e tem gente que fala mais rápido por exemplo. Americano não fala com o filho de 8 anos exatamente do mesmo jeito que fala com outro adulto, porque ele sabe que o garoto de 8 anos ainda não chegou lá.
Dê uma folga pra você mesmo. Não precisa parar de ouvir o que já ouve se não quiser, mas a partir do momento que você começar a usar áudio que já compreende bem as coisas vão andar mais rápido.

Mas eu posso usar a transcrição do áudio e o dicionário para me ajudar, se eu não estiver entendendo.

Sim, a transcrição, o dicionário e outros recursos estão aí para ajudar. Quando você está sentado em casa ou no trabalho e tem tempo, é muito útil consultar esses recursos. E nessas dicas, o que eu quero mostrar é como acelerar ao máximo sua aquisição de inglês, que é o que vai levar você a falar naturalmente.

Eu quero encorajar você a usar pelo menos parte de seu tempo "livre" (em pé no ônibus, lavando pratos, fazendo a unha, indo para a faculdade, esperando o próximo paciente, etc.) para fazer listening. Nessas situações não dá para depender muito de transcrição e dicionário. Como eu já disse, continue ouvindo o que quiser! Mas dê uma chance a um programa que você já compreende bem durante as suas atividades de rotina.

Mas eu não consigo achar áudio que eu compreenda bem.

Essa limitação pode acontecer mesmo, principalmente se você está iniciando ou tem compreensão abaixo do intermediário e está contando com a Internet para encontrar áudio. Só para você saber, eu estou ciente disso e mais pra frente você vai receber uma lista de programas que eu recomendo para diferentes níveis. Quando a Internet não resolve, há fontes de áudio offline que podem ajudar - aguarde as próximas mensagens.

Mas eu gosto do podcast/programa de notícias que eu ouço, mesmo não entendendo bem.

Então continue ouvindo. A gente acaba fazendo o que tem vontade no fim das contas, mas como eu já disse: seu aproveitamento do listening vai ser muito melhor se você incluir áudio compreensível.

EXTRA: Quer fazer uma experiência?

Veja como imagens tem um papel super importante (se não essencial) na nossa compreensão de uma língua. Para formarmos imagens que são nossa referência de significado, precisamos primeiro entender o que estamos ouvindo.  Imagine que você está assistindo o noticiário na televisão e por algum motivo você está de olhos fechados. O apresentador dá a notícia de que "O navio afundou no meio do oceano". Leia as instruções abaixo, e depois experimente fazer:

1. Feche os olhos.

2. Imagine o apresentador dizendo O navio afundou no meio do oceano. Desacelere um pouco seu pensamento e perceba o que você faz para entender o que ele disse. À medida que você ouviu a frase, você "viu" as imagens na sua mente: navio, navio afundando, meio do oceano (e se você não estava prestando atenção quando ouviu, você consegue repetir a frase de memória (que nem um papagaio) mas vai ter que pensar um pouco se alguém te pedir para explicar o que aconteceu).
Nós associamos mensagens verbais com imagens. Isso acontece tão rápido que a gente não percebe. E acontece porque para nós, "NAVIO" não é um grupo de letras que começa com N e termina com O. "NAVIO" tem significado: é uma coisa grandona, com janelinha lá em cima, que flutua na água (cada um tem a sua imagem, essa é a minha!...)


3. Agora, imagine você de olhos fechados de novo, e o apresentador dizendo "O navio afundou no meio do oceano". Dessa vez, tente só ouvir sem formar imagem nenhuma na mente - só o som. Conseguiu? É meio difícil, mas se você conseguiu fazer isso, o português soou como uma língua desconhecida pra você - sem as imagens correspondentes, só tinha som e você não sabia do que o apresentador estava falando.

Preste atenção no que vem à sua mente quando você ouve "leve", e quando você ouve "pesado". Quais são suas referências? Essas são imagens que você associa com estas palavras: são os seus significados para "leve" e "pesado". É isso também que acontece com você à medida que você adquire inglês.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Lesson 2: Aquisição

Aprender sobre inglês não leva você a falar naturalmente!


Dito isto...
 
Aquisição é um processo natural, inconsciente e não tem como evitar: você ouve algo que compreende, e BOOM! Você adquiriu um pouquinho da língua. Ouça o suficiente e daqui a pouco aquilo sai da sua boca na hora que você quer expressar a ideia correspondente.

É como quando seu amigo usa uma gíria nova que você nunca tinha ouvido antes. Sabe como é? Você ouve ele usando a gíria umas vezes, "pega" o significado, e quando se dá conta já está usando. Você acabou de adquirir um pouquinho mais de português.
Você já é fluente em um idioma, e as pessoas que te criaram são os melhores professores de línguas que você já teve. Sua mãe não discutia filosofia ou narrava o noticiário pra você. Ela se comunicava com frases simples como "Dá" (ao mesmo tempo em que pegava o que queria que você desse) e "Vem cá" (enquanto trazia você para junto dela). Você logo passou a associar áudio com significado. Sem gramática, sem memorizar e sem livro, depois de algum tempo você se tornou fluente.


Agora, aprender língua é bem diferente de aquisição. Aprender é um processo consciente onde você estuda as regras, as formas das estruturas e os símbolos fonéticos. Na verdade, você aprende sobre a língua. Não vai demorar muito para você saber mais sobre inglês que americano!
Para ser sincero, eu não acho que gramática e outros materiais auxiliares sejam o filhote de cruz-credo com chupa-cabra e ET Bilú! Eles devem ser usados como referência, são um guia de onde estamos e para onde vamos.
Mas não basta aprender tudo no papel, estudar o livro até as páginas ficarem cheias de orelha e quando você abrir a boca, no meio de uma conversa em inglês... aquilo...simplesmente não sair. Numa conversa ao vivo e em tempo real, é simplesmente complicado demais ficar na dependência da memória e tentar lembrar da regra e das palavras certas.

E o que eu faço então para ter essa aquisição, Wilton?

Você cria um ambiente super propício para sua aquisição. Você ouve, ouve, ouve inglês (e lê também, mas leitura não substitui áudio). Mas se você quer turbinar sua aquisição, não perca tempo com qualquer inglês. "Qualquer inglês é inglês", verdade. Só que você tem muito mais a ganhar focando em áudio compreensível, e a próxima lição explica porque isso é tão importante e como selecionar o áudio mais eficaz para você.

See you tomorrow!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Lesson 1: Tudo Gira ao Redor de Listening

Sim, ouvir inglês é o que você pode fazer de mais importante para chegar a falar naturalmente. Listening pesa MUITO mais do que 'estudar gramática', 'fazer exercício', e até mesmo 'praticar conversação' no caminho para a fluência, e eu acho que se mais gente realmente entendesse isso, mais gente estaria se expressando melhor em inglês. Como você aprendeu a falar Português? Ouvindo. Bebês não aprendem decorando listas.
Como você vai ver na  lição 2, o "grosso" de um idioma é adquirido inconscientemente, enquanto você ouve coisas que compreende naquele idioma. Uma língua é algo complexo demais para ser automatizada através de processos conscientes como estudo e memorização.

Aaaah, tá... Valeu, mas eu já sabia que listening era importante. Inclusive, já faço.


É? OK. Se você já faz listening há algum tempo e está obtendo tudo que deseja e mais, legal. Ou talvez você se identifique com um dos exemplos abaixo:


•Eu assisto filme, noticiário. Não entendo quase nada mas me falaram que tem que persistir.

•Eu ouço na aula quando o professor coloca os diálogos, e em casa eu estudo bastante a gramática e os exercícios. E dou uma ouvida também, claro.
•Eu tento fazer, mas é difícil. Toma tempo, porque pra entender eu tenho que ler o texto ao mesmo tempo e procurar várias palavras no dicionário.

•Faço listening sim. Eu assisto uma série americana toda quarta-feira. Tá valendo?

Quando alguém diz que já sabe que listening é importante, isso não quer dizer que a pessoa esteja fazendo, ou fazendo bem. É que nem exercício físico: todo mundo sabe que é bom mas pouca gente faz. Isso ocorre porque lá no fundo muita gente associa essas atividades a esforço e dificuldade. Só que não precisa ser assim. Aliás, os melhores resultados vem quando não é difícil nem chato.

Se você já faz listening mas não viu grande progresso ainda, com pequenas mudanças em como você faz e o quê você usa, você pode tornar sua prática muito mais eficaz. Com o tempo, sua resistência inconsciente diminui porque você constata por si mesmo que é totalmente possível adquirir a língua. Você se pega usando expressões que nunca tinha usado, que nem lembra onde ouviu. Você relaxa, e a sua aquisição vira uma bola de neve. Eu passei por tudo isso também. Não estou falando de teoria mas, de minha experiência como estudante de inglês.

E se você não faz listening ainda... legal. Você vai se surpreender com a diferença que essa prática faz.

Amanhã, lição 2.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Como Falar Inglês: as Dicas Essencias

Falar inglês é algum segredo guardado a 7 chaves?


Não, mas às vezes até parece que é. Pouca gente pratica o que eu vou apresentar aqui, apesar da principal razão de as pessoas fazerem escola/curso/aula de inglês é querer falar.

É difícil explicar claramente, por A + B, sem sombra de dúvida, o quê te leva a adquirir fluência. Os conselhos variam de "Tem que estudar muito" a "É duro mesmo", "Tem que morar fora" e "Assista filmes sem legenda".

A intenção pode ser boa, e é verdade - não é de um dia para o outro. Mas esses conselhos são vagos - as pessoas entendem que "estudar" é estudar gramática (nada contra, mas só isso não leva você a falar naturalmente). Morar lá fora? Só alguns podem, e por incrível que pareça não é garantido que voltem falando.

Talvez por isso a maior parte das pessoas passe a vida sem conseguir se expressar bem em inglês, apesar de estudar por anos a fio.

As dicas são simples...e não são segredo pra ninguém...

...mas você tem que colocá-las em prática. Tanto faz que tipo de aula você frequente: essas lições fortalecem qualquer curso de inglês. Se você segui-las, em algum tempo vai ver progresso na sua compreensão e dali mais um pouco na sua habilidade de falar.

Cada vez menos você vai ter que se esforçar para lembrar como dizer algo no meio de uma conversa, e cada vez mais as palavras vão sair da sua boca sem você precisar puxar pela memória.

Não é de um dia para o outro e nem de um mês para o outro que você vai se tornar super fluente em inglês (apesar de que você pode ver, sim, diferença em pouco tempo). Mas você pode começar hoje, e daqui a seis meses não vai estar se perguntando ainda O que eu faço pra melhorar meu inglês e conseguir falar direito?

Amanhã...dica número 1.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Conversor de Video para MP3

O YouTube se transformou em um ótimo lugar para assistir vídeos, ouvir músicas e praticar inglês!
Ultimamente a qualidade do áudio e da imagem em diversos vídeos vem melhorando, de forma que salvar as músicas no PC pode não ter uma perda de qualidade muito grande. Ou seja, é possível aproveitar as músicas normalmente e em uma boa qualidade.


O Video2MP3 é justamente para isso.
Estava vendo um vídeo do YouTube e gostou da música? Com o Video2MP3 você pode baixá-la direto em MP3.

Acesse: http://www.video2mp3.net/ ou este: http://www.youtube-mp3.org/

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Quando Falar Inglês é Brega

Eu acredito que quem se dispõe a estudar um novo Idioma deve vivenciar a cultura onde aquela língua é falada. É óbvio que o aprendizado se torna mais fácil quando a gente tem um conhecimento maior sobre o comportamento e costumes do povo que fala aquele idioma. Quem estuda Inglês sabe do que eu estou falando, normalmente a gente acaba trazendo um pouco da outra cultura para o nosso dia-a-dia. Mas vamos com calma!


A língua de Shakespeare está cada vez mais presente nas nossas vidas, hoje é impossível viver sem ter algum tipo de contado com o Inglês, mas um fato é alarmante. Muita gente utiliza os conhecimentos nesse novo idioma de forma indiscriminada, não é difícil observar isso.

Um carrinho de cachorro-quente com a placa Hot-Dog, um anúncio de liquidação com um For Sale estampado na vitrina, um barzinho com o nome Mané’s Bar. Isso tudo é abuso. Se existe a palavra no Português, porque não utilizá-la? Se seu público fala Português é muito brega se comunicar em Inglês só para parecer “internacional”.

Eu amo Inglês, o meu futuro depende disso, mas acredito que para aprender uma nova cultura (uma nova forma de pensar) não é necessário perder de vista o bom senso!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Subway na Cidade

Esta semana foi inaugurada uma unidade da lanchonete Subway aqui na cidade. Ótima nóticia!
Mas, você sabe o que significa a palavra Subway?
Bem, obviamente você deve estar pensando: "Claro que sei né Wilton, isso também é simples demais!"

Mas, vamos olhar mais de perto.
Logicamente, o significado mais conhecido é metrô.
Mas, porque uma lanchonete teria esse nome?
Explicando... primeiro é bom saber que Sub também significa sanduiche.  Way pode ser traduzido como caminho.

Ou seja, Caminho do Sanduiche.
Achou estranho?
Well, bem melhor e mais lógico do que uma lanchonete se chamar metrô!

And let´s go there to grab a big sub!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Curiosidade: Inglês Arcaico

Hoje vou voltar no tempo e falar um pouco sobre inglês arcaico. Quem lê a Bíblia em inglês ou é fã de Shakespeare, geralmente se depara com um Thou ou Ye e se pergunta, o que vem a ser isso?
Uma breve explicação:

Thou e Ye são as formas antigas de "you", singular e plural respetivamente.


A forma do verbo regular com "thou" termina em -"(e)st", portanto

love - thou lovest
speak - thou speakest
show - thou showest (o mais exatamente, thou shewest - a ortografia antiga de "show" era "shew")

Algums verbos irregulares:

be = thou art
have - thou hast
do - thou dost (também "thou doest")

No tempo pasado só se encontram as formas flexionadas de algums verbos:

be - thou wert
do - thou didst
speak - thou spakest

A forma acusativa de Thou é "thee" e a forma possesiva "thy"; também existe pronome possesivo "thine".

Com "ye" a forma do verbo é a mesma que para "you" no ingês moderno. "Ye" era a forma nominativa e "You" a forma acusativa/dativa, mais com o tempo, desapareceu "ye" e utiliza-se "you" para todas as formas do pronome. A forma "ye"/"you" utilizava-se também como pronome formal para falar com uma pessoa, y assim desapareceu o "Thou".
"doth" é a forma antiga de "does": doth cause me pine = does cause me to pine = causes me to pine. Acho que aqui se utiliza a forma perifrástica só para conformar com o ritmo do poema.

A forma em "-th" era forma alternativa do verbo da terceira pessoa singular: has = hath; does = doth; goes = goeth.

Mas, vale como curisosidade apenas afinal, acho que mais de 90% dos ingleses não teriam ideia da conjugação do verbo com Thou. E para quem quer ler a Bíblia, há versões modernas e bem mais interessantes que as antigas. Já pra Shakespeare...

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Jornal O Municipio de 23/10

Seu Inglês é o Melhor do Mundo?


Seja qual for seu objetivo, um certificado de Cambridge o levará mais longe!

Foi-se o tempo em que “saber se virar” em inglês era o suficiente e até um diferencial no currículo. Hoje, seja para fins profissionais e ou acadêmicos, o nível exigido de conhecimento do idioma é alto. Por isso, possuir um certificado internacional de inglês torna-se imprescindível.

Mas, o que são tais certificações e como obtê-las?

A Universidade de Cambridge é uma tradicional instituição de ensino superior do Reino Unido. Fundada em 1209, é a sétima mais antiga universidade do mundo e também a campeã de prêmios Nobel: 87 de seus membros já ganharam o prêmio, afinal passaram por suas portas personalidades que mudaram o mundo, tais como Isaac Newton, Charles Darwin e Bertrant Russell entre outros.
Neste ano de 2010 a Universidade de Cambridge foi considerada a melhor Universidade de todo o mundo, superando assim a Universidade de Harvard nos EUA.

Desde 1913, Cambridge mantém um rede internacional de Centros de Inglês como Língua estrangeira , hoje presente em 140 países. Foram assim criados, os certificados internacionais de inglês que descrevem as habilidades lingüísticas em uma escala de 6 níveis, de iniciantes até avançados. Tais certificados são reconhecidos no mundo todo por empresas, universidades, órgãos públicos e agências internacionais. Todos os anos, aproximadamente 2 milhões de candidatos prestam os exames de Cambridge em todo o mundo.

Os certificados podem ter um enfoque geral da língua, entre eles podemos citar o First Certificate in English (FCE), um dos mais conhecidos, ou mesmo enfatizar áreas específicas como o Business English Certificate (BEC) voltado para quem precisa de inglês para negócios e os mais recentemente lançados International Legal English Certificate (ILEC) para a área jurídica e International Certificate in Financial English (ICFE) destinado á área de finanças. Para obtê-los o candidato passa por uma avaliação das 4 habilidades (leitura, escrita, audição e fala).

Em São João da Boa Vista, você pode obter mais informações sobre tais certificações através do professor Wilton Cerboncini. Elé o único professor da região com o título de Proficient in English, a mais alta certificação de Cambridge.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Cambridge é a Número 1 do Mundo

Pra você que tem um certificado de Cambridge, comemore!
Você tem um certificado da melhor universidade do mundo, segundo ranking que acabou de ser publicado para o ano de 2010. Harvard, MIT, Yale, etc...todas ficaram para trás desta vez. Infelizmente o Brasil não colocou nenhuma entre as top 100.
Pra você que ainda não tem um certificado de Cambridge, que tal tentar?

Confira as 100 principais na lista abaixo, sua localização e a pontuação obtida:

1 University of Cambridge--United Kingdom 100.0

2 Harvard University--United States 99.2

3 Yale University--United States 98.7

4 UCL (University College London)--United Kingdom 98.5

5 Massachusetts Institute of Technology (MIT)--United States 98.2

6 University of Oxford--United Kingdom 98.2

7 Imperial College London--United Kingdom 97.8

8 University of Chicago--United States 97.5

9 California Institute of Technology (Caltech)--United States 96.5

10 Princeton University--United States 96.0

11 Columbia University--United States 96.0

12 University of Pennsylvania (UPenn)--United States 96.0

13 Stanford University--United States 93.6

14 Duke University--United States 92.3

15 University of Michigan--United States 92.2

16 Cornell University--United States 90.4

17 Johns Hopkins University--United States 89.7

19 ETH Zurich (Swiss Federal Institute of Technology)--Switzerland 89.3

18 McGill University--Canada 89.3

20 Australian National University (ANU)--Australia 88.6

21 King's College London (KCL)--United Kingdom 88.5

22 University of Edinburgh--United Kingdom 88.0

23 University of Hong Kong (HKU)--Hong Kong 87.3

24 The University of Tokyo--Japan 86.8

25 Kyoto University--Japan 85.9

26 Northwestern University--United States 85.4

27 University of Bristol--United Kingdom 85.3

28 University of California, Berkeley (UCB)--United States 85.2

29 University of Toronto--Canada 84.3

30 University of Manchester--United Kingdom 83.4

31 National University of Singapore (NUS)--Singapore 82.8

32 École Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL)--Switzerland 82.3

33 École Normale Supérieure de Paris (ENS Paris)--France 82.1

34 Carnegie Mellon University (CMU)--United States 81.9

35 University of California, Los Angeles (UCLA)--United States 81.5

36 École Polytechnique, ParisTech--France 81.3

37 University of Sydney--Australia 81.3

38 University of Melbourne--Australia 80.6

39 Brown University--United States 80.5

40 Hong Kong University of Science and Technology (HKUST)--Hong Kong 78.7

41 New York University (NYU)--United States 78.5

42 Chinese University of Hong Kong (CUHK)--Hong Kong 77.9

43 University of Queensland (UQ)--Australia 77.6

44 University of British Columbia (UBC)--Canada 77.4

45 University of Copenhagen--Denmark 76.8

46 University of New South Wales (UNSW)--Australia 76.7

47 Peking University--China 76.4

48 University of Wisconsin-Madison--United States 76.3

49 Osaka University--Japan 76.2

50 Seoul National University (SNU)--South Korea 76.1

51 Ruprecht-Karls-Universität Heidelberg--Germany 75.9

52 Trinity College Dublin--Ireland 75.1

53 University of Warwick--United Kingdom 74.3

54 Tsinghua University--China 74.2

55 University of Washington--United States 73.8

56 University of Amsterdam--Netherlands 73.5

57 University of North Carolina, Chapel Hill--United States 73.2

58 Technische Universität München (TUM)--Germany 73.0

59 University of Birmingham--United Kingdom 72.7

60 Tokyo Institute of Technology--Japan 72.6

61 Monash University--Australia 72.6

62 Uppsala University--Sweden 72.2

63 University of Illinois at Urbana-Champaign (UIUC)--United States 71.8

64 Boston University--United States 71.7

65 University of California, San Diego (UCSD)--United States 71.6

66 Ludwig-Maximilians-Universität München (LMU)--Germany 71.3

67 University of Texas at Austin (UT Austin)--United States 71.2

68 University of Auckland--New Zealand 71.2

69 University of Sheffield--United Kingdom 70.8

70 Freie Universität Berlin--Germany 70.6

71 University of Geneva--Switzerland 70.5

72 Lund University--Sweden 70.4

73 University of Nottingham--United Kingdom 70.0

74 Nanyang Technological University (NTU)--Singapore 69.8

76 University of Helsinki--Finland 69.7

75 Washington University in St. Louis--United States 69.7

77 University of Glasgow--United Kingdom 69.5

78 University of Alberta--Canada 69.4

79 KAIST - Korea Advanced Institute of Science & Technology--South Korea 69.1

81 London School of Economics and Political Science (LSE)--United Kingdom 68.9

80 University of Southampton--United Kingdom 68.9

83 Leiden University--Netherlands 68.8

82 Utrecht University--Netherlands 68.8

84 Aarhus University--Denmark 68.6

85 University of Leeds--United Kingdom 68.1

86 Katholieke Universiteit Leuven--Belgium 67.6

87 Purdue University--United States 67.5

88 University of York--United Kingdom 67.4

89 University of Western Australia (UWA)--Australia 67.0

90 Dartmouth College--United States 66.9

91 Nagoya University--Japan 66.5

92 Durham University--United Kingdom 66.3

93 Lomonosov Moscow State University--Russia 66.1

94 National Taiwan University (NTU)--Taiwan 66.0

95 University of St Andrews--United Kingdom 65.8

96 University of Minnesota--United States 65.6

97 Universität Freiburg--Germany 65.2

98 Pennsylvania State University (Penn State)--United States 64.9

99 Erasmus University Rotterdam--Netherlands 64.5

100 University of Oslo--Norway 64.2

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Bate Boca

No Brasil, dependendo da cidade ou região, há muitas expressões para ser referir a um "bate-boca": ter um "arranca-rabo", um "arranca-toco", um "bate barba", um "baticum", um "bocório", um "quelelê", um "sururu", um "tempo quente" e por aí vai. Em inglês, o mais comum é dizer: “have an argument”.
Veja exemplos:

The last time we had an argument, we spent years without looking at each other. (Dá última vez que a gente teve um bate boca, a gente passou anos sem se olhar.)

I don’t wanna have an argument about that! (Eu não quero bater boca por causa disto!)

Informalmente, os britânicos preferem dizer “have a row”. Quando queremos designar um bate-boca entre amigos ou membros da família, dizemos “have a quarrel”.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Dia do Professor

Hoje é um dia super especial, afinal é 15 de outubro, dia do professor!
Parabéns a todos aqueles que, como eu, reclamam que essa não é uma profissão lucrativa, que temos que montar e corrigir provas, e ainda ter uma paciência enorme mas...que no fundo...amamos o que fazemos e  ao assistir TV temos ideias para aulas, quando ouvimos musica imaginamos como podemos usar a letra pra ensinar algo e até no meio das férias já estamos pensando em planos de aula e morrendo de saudade de nossos alunos!
Isso não acontece com você?

Então, desculpe, mas você não nasceu para ser professor...

E pra aqueles alunos que estão querendo uma folguinha já...passar algumas semanas longe de nós...a Revista Viagem e Turismo publicou, na edição deste mês, o resultado de uma pesquisa sobre as 5 melhores escolas internacionais para se aprender inglês. Muito legal!

Confira a matéria completa em: http://viajeaqui.abril.com.br/vt/materias/vt_materia_600960.shtml?utm_source=twitter

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A Falta Que o Acento Faz

A professora convidada Mônica Bicalho explica porque a falta de acentos no inglês pode ser um problema para os estudantes brasileiros.


"Vocês já repararam a falta que faz o acento? Pois é, as palavras em inglês não são acentuadas, com algumas poucas exceções emprestadas do francês como: fiancé(noivo), fiancée(noiva) e resumé (currículo). Para nós, brasileiros, isso pode ser um problema na hora de pronunciar certas palavras corretamente.


Qual é a sílaba tônica? Ou melhor: Qual o “stress”? Se não conhecemos determinadas palavras por já tê-las escutado e nos deparamos com a sua forma escrita essa é uma pergunta que se faz necessária, e como respondê-la? Os dicionários são de grande ajuda nesse momento pois a sílaba tônica é sublinhada (desperate) ou indicada com um sinal (´desperate). “Desperate” (desesperado(a)) é um exemplo dessas palavras comumente confundidas por brasileiros que tendem a pronunciá-la desperate ou até mesmo desesperate pela proximidade com o português.

Uma outra dificuldade quanto à questão da sílaba tônica é a sua mobilidade no caso de adjetivos ou substantivos quando transformados em verbos. Vejamos alguns casos:

1. He used to be a rebel. (adjetivo)
He rebelled against the situation. (verbo)

2. It’s a great record. (substantivo)
What are you recording? (verbo)

Para complicar as coisas ainda mais, temos a diferença de pronúncia entre inglês americano e inglês britânico. Por exemplo, os ingleses falam ‘contribute, enquanto os americanos falam con‘tribute.

Podemos concluir que há dois caminhos para pronunciarmos corretamente uma palavra. Primeiramente precisamos de muito input auditivo, ouvir, ouvir e ouvir e na hora do sufoco nada como um bom dicionário de inglês para nos salvar também nas questões de pronúncia. E não se sintam mal com isso, afinal de contas até os falantes nativos de vez em quanto precisam usar esse recurso."

Valeu Mônica!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Bon Jovi e o Prefixo MIS

Aproveitando a passagem do grupo pelo Brasil, vamos analisar o prefixo MIS, usado em uma das canções de maior sucesso da banda: Misunderstood.


O prefixo MIS, quando acrescentado a verbos e particípios, significa que a ação é realizada, porém de maneira errônea.
EXEMPLOS:

miscalculate (calcular mal)
misunderstood (mal-interpretado)
misleading (que desorienta)
misrule (administrar mal)

Tal prefixo também é acrescentado a substantivos abstratos formados a partir dos verbos correspondentes.
Compare:

disbelieve (desacreditar)
misbelieve (acreditar, mas de maneira errônea)

Agora, acompanhe a letra da música abaixo:

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Not x No

  • To make a word, expression or clause negative, we use 'not'.
Not surprisingly, we missed the train. (NOT ... 'no' surprisingly)



The students went on strike, but not the teachers. (NOT ... but no the teachers)

I can see you tomorrow, but not on Thursday.

I have not received his answer.


  • We can use 'no' with a noun or -ing form to mean 'not any', or 'not a/an'.
No teachers went on strike. (=There weren't any teachers on strike.)
I've got no Thursdays free this term. (=I haven't got any Thursdays free this term.)
I telephoned, but there was no answer. (=There wasn't an answer.)


  • Sometimes sentences constructed with verb + not and no + noun have similar meanings. The structure with 'no' is usually more emphatic.
There wasn't an answer. / There was no answer.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Coisas Básicas

Noun: substantivo = palavra com que se designa um ser ou objeto = house, door, car, sky, water

Adjective: adjetivo = palavra que qualifica o substantivo a que está ligado: blue, wonderful, hot

Verb: verbo = palavra que designa os processos, o estado, a ação, os fenômenos: to rain, to go, to be, to pretend, to run

Preposition: preposição = partícula que estabelece a relação entre dois termos da frase: in, at, on, with, for, through

Adverb: advérbio = palavra que indica tempo, lugar, quantidade e a qualidade do verbo: here, there, yesterday, very, slowly

Conjunction: conjunção = palavra que liga termos ou orações: who, that, which

domingo, 3 de outubro de 2010

Jogo da Forca - Hangman


Domingão nublado...dia de eleições no país...o que fazer?
Jogar jogo da forca (hangman) para praticar vocabulário, claro!

Acesse: http://www.englishlearner.com/hangman/index.html  escolha seu nível e divirta-se!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Inglês Ruim Atrasa Pesquisadores

Não chega a ser uma novidade estarrecedora, mas segundo a revista semanal inglesa New Scientist, a qualidade ruim do texto em inglês “é mais um fator de desvantagem para alguns cientistas”. Enfocando especificamente os motivos pelos quais artigos de laboratórios americanos são publicados mais rapidamente que os de laboratórios fora dos EUA, no campo da pesquisa em células tronco, o artigo aponta para o fato de que alguns textos são simplesmente impossíveis de avaliar, tornando-se impublicáveis apesar de seus achados originais e potencialmente revolucionários.

Confira em: http://blog.editage.com/?q=poor-english-can-delay-the-publication-of-research&utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+editageblog+%28Editage+Blog+RSS+Feed%29

terça-feira, 28 de setembro de 2010

E Agora? Como se Pronuncia Isso Mesmo?

Se você tem dificuldades pra diferenciar Though, Through, Thought, Tough and Thorough...well...neste video você verá que não é só você! Até no Japão esta dificuldade existe!


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Você Conhece Alguma Pessoa Barraqueira?

Ou que ao mínimo problema já altera a voz e sai fazendo aquele escândalo? Senão, sorte sua!
Em inglês reclamar e voz alta ou fazer escândalo (dar um barraco) é "raise a stink" ou "raise hell".

Ex: Did she raise a stink when she caught her husband kissing another woman?

  (Ela deu barraco quando pegou seu marido beijando outra mulher?)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O Que Significa "Bullying"?

Bullying = Provocação, zombaria, ameaça, comportamento que assusta ou fere alguém menor ou mais fraco; especificamente, na escola, intimidação física dos colegas mais fracos pelos mais fortes.
“Fica o nome em inglês porque não se encontrou palavra em nossa língua que seja capaz de dizer o que “bullying” diz (…) Na maioria dos casos (…) por meio de agressão verbal e de atitudes”
(Rubem Alves, Folha de São Paulo, 2005);
“Qualquer comportamento que, mesmo em tom de brincadeira, intimida, ofende, agride ou exclui é chamado de ‘bullying’”.
(Rosely Sayão, Folha de São Paulo, 2005; aspas do original).

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Aumente Seu vocabulário Com Apenas 2 Letras

O sufixo ER significa mais ou menos “aquele ou aquilo que”. ER deve ser afixado depois do verbo para transformá-lo em substantivo. Repito: use ER para transformar verbos em substantivos.

Outra coisa, enquanto em inglês o sufixo ER é mais estável, em português, os sufixos equivalentes variam (OR, ENTE). Vamos ver isso na prática.

Vou listar os 5 verbos ingleses e vou traduzi-los:

■Wash (lavar)

■Sing (cantar)

■Teach (ensinar)

■Listen (ouvir)

■Speak (falar)

Minha lista está pronta. Agora vou duplicar meu vocabulário inglês com o sufixo ER. Veja:

■Wash (lavar) – washer (aquele/aquilo que lava: lavador, lavadora)

■Sing (cantar) – singer (aquele que canta: cantor)

■Teach (ensinar) – teacher (aquele que ensina: professor)

■Listen (ouvir) – listener (aquele que ouve: ouvinte)

■Speak (falar) – speaker (aquele que fala: falante)

Fácil, não? Agora conheço 10 palavras. Dupliquei meu vocabulário com o auxílio do sufixo ER.
Agora é com você. Transforme os verbos abaixo em substantivos com o apoio do sufixo ER e apresente tradução.


■Keep (manter) – Keeper (aquele/aquilo que guarda; guardador)

■Paint (pintar)

■Draw (desenhar)

■Start (iniciar)

■Fish (pescar)

■Go (ir)

■Dye (tingir)

■Rule (reger)

■Love (amar)

■Fly (voar)

■Swim (nadar)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Inglês no Supermercado - Frutos do Mar

SEÇÃO FRUTOS DO MAR – SEA FOOD SECTION

Truta – Trout
Sardinha – Sardine
Salmão inteiro – Whole salmon
Filé de salmão – Salmon steak
Linguado – Halibut
Mariscos – Clams
Caranguejo, siri – Crab
Lagosta – Lobster
Mexilhões – Mussels
Ostras – Oysters
Escalopes – Scallops
Camarão – Shrimp
Peixe fresco - Fresh fish
Peixe congelado – Frozen fish

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Inglês no Supermercado - Aves

SEÇÃO DE AVES – POULTRY SECTION

Peito – Breast
Frango – Chicken
Coração de frango – Chicken heart
Coxa – Drumsticks
Pato – Duck
Moela – Gizzards
Coxas – Thighs
Peru – Turkey
Asas – Wings

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Inglês no Supermercado - Carnes

SEÇÃO DE CARNES – MEAT SECTION

Costela – Ribs
Carne Moída – Ground beef
Fígado – Liver
Alcatra – Rib eye steak
Rosbife – Roast beef
Bife – Steak
Carne de Segunda – Stewing beef
Costeletas de Vitela – Veal cutlets
Carne de Vaca - Beef
Filé Mignon - Tenderloin
Contrafilé - Sirloin
Cupim - Hump
Picanha - Rump Cut