terça-feira, 26 de julho de 2011

Como Lembrar o Que Estudamos

Como todos já devem saber, a base do aprendizado é a prática constante. Tudo aquilo que aprendemos ou vivenciamos, se não utilizado, é descartado pelo cérebro. Não pense que isso é uma coisa ruim, a seleção das informações a serem retidas é quase que um mecanismo de defesa. Imagine se você fosse capaz de lembrar do que comeu no café da manhã de exatos 4 anos atrás? Tanta informação provavelmente o tornaria louco.

Como reter a informação importante?

Parece óbvio, se é importante para mim então meu cérebro vai manter a informação armazenada.
Bem, na realidade não é bem assim que as coisas funcionam. Se você acabou de aprender uma palavra nova, essa informação vai para a chamada memória de trabalho, ela atua no momento em que a informação é adquirida, retém essa informação por alguns segundos e a destina para ser guardada por períodos mais longos ou a descarta. Se a informação é importante a ponto de você querer lembrar dela mais tarde e se você se esforçar para que isso aconteça, ela vai para a chamada memória de curto prazo. Para saber mais sobre esse processo leia o artigo do Dr. Drauzio Varella em http://drauziovarella.com.br/wiki-saude/o-cerebro-iv-memoria/

Mas você ainda não disse como reter o conhecimento!

O pulo do gato está em tornar a memória de curto prazo em memória de longo prazo, ou seja, aquela que vai ficar guardada no cérebro permanentemente. A resposta a essa pergunta reside na palavra – repetição. Existem 2 formas de fazer isso, leia atentamente as 2 situações abaixo:

Situação 1 – Você acorda cedo e começa a estudar inglês. Como você está num dia inspirado e extremamente motivado, resolve passar a manhã inteira estudando avidamente. Você passa a matéria 1, 2 até 3 vezes. São 4 horas de estudo intenso e você pára na hora do almoço exausto mentalmente.

Situação 2 – Você acorda cedo e estuda por 30 minutos, mesmo empolgado você pára e vai realizar outras obrigações. Durante o período da tarde são mais 30 minutos de estudo, neste caso foram gastos 10 minutos revisando o que foi estudado durante a manhã. Antes de dormir você dedica mais 30 minutos, nos quais 20 foram utilizados revisando o que foi estudado durante o dia e os 10 restantes praticando com exercícios.

Em qual situação houve mais aprendizado?

Vou relatar aqui a minha experiência. Já tentei estudar das duas formas citadas anteriormente. No meu caso a Situação 2 mostrou-se muito mais efetiva. Apesar da diferença de tempo 1:30 da situação 2, contra 4 horas da Situação 1. Eu atribuo a maior efetividade a 2 fatores. O primeiro eu já citei, a repetição. O segundo diz respeito à distribuição de horários, não adianta passar horas estudando um só tema (seja ele idiomas ou qualquer outro), com o tempo o cérebro vai ficando cansado e não há retenção de conhecimento.

Não é segredo...é dedicação e perseverança!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Exclamações de Surpresa e Religião

Hoje vamos falar de um assunto que intriga algumas pessoas: o uso de exclamações de surpresa com sentido religioso. Em português é comum o uso de “Nossa Senhora!”, “Senhor!”, “Jesus!”, “Meu Deus!” entre outras, não é? Em inglês não é diferente, porém, o protestantismo exerceu forte influência nos hábitos e costumes – entre eles a fala e, por conseqüência, a escrita – dos povos de língua inglesa.

Na Bíblia, no livro de Êxodo, capítulo 20, encontramos os 10 Mandamentos. E o terceiro Mandamento é claro ao proíbir “tomar em vão” o santo nome de Deus. A obediência a esse mandamento deu origem a expressões onde a palavra God (Deus)é substituída por outras que também começam com G.
Let’s check it out!

Gosh! = God!

Goodness gracious! = Good God!

My goodness! = My God!

Goodness knows ... = God knows …

For goodness´ sake! = For God´s sake!

Good grief! = Good God!

By golly! = By God!

Ye gads! = You gods! (Oh gods!)


Também com a palavra Jesus:

Gee! = Jesus!

Geez / Jeez! = Jesus!

Também existe a expressão “God damn it“, que é bem forte e não é ouvidas em programas de televisão aberta,  sendo traduzida como “maldição”, “maldito”.

God damn it! You ruined my car!

Take this god-damned thing out of my face!

P.S. Não se recomenda o uso das expressões acima em conversas educadas.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Transitive and Intransitive Verbs

Há algum tempo estou devendo uma explicação mais detalhada sobre dois tipos de verbos: Transitivos e Intransitivos. Ai está!

Os verbos intransitivos (intransitive verbs) não têm um objeto como complemento verbal, já os verbos transitivos (transitive verbs) têm, enquanto que alguns verbos podem ser usados com ou sem um objeto, dependendo da situação ou do sentido.


1. Normalmente muitos verbos não têm um objeto. Eles são chamados de “verbos intransitivos”. Geralmente se referem a:
- Existence (existência): appear, disappear, exist happen, live, occur, remain, vanish.
- The human Body (corpo humano): ache, bleed, blush, faint, shiver, smile.
- Human noises (Barulho humano): cough, laugh, cry, scream, sign, snore, speak, yawn.
- Light, smell, vibration (luz, cheiro e vibração): gleam, glow, shine, sparkle, stink, throb, vibrate.
- Position, movement (posição, movimento): arrive, come, depart, fall, flow, go, jump, kneel, pause, run, sit sleep, stand, swim, wait, walk, work.

Exemplos:
- An awful thing has happened. (Uma coisa maravilhosa aconteceu)
- The girl screamed during the horror movie. ( A garota gritou durante o filme de terror)


2. Normalmente muitos verbos têm um objeto. Eles são chamados de “verbos transitivos”. Geralmente se conectam com:
- Physical objects (objetos físicos): build, buy, carry, catch, cover, cut, damage, destroy, fill, hit, own, remove, rent, sell, use, waste, wear.
- Senses (sentidos): feel, hear, see, smell, taste, touch.
- Feelings (sentimentos): admire, dislike, enjoy, fear, frighten, hate, interest, like, Love, prefer, surprise, trust, want.
- Facts, ideas (fatos, idéias): accept, believe, consider, correct, discuss, expect, express, forget, include, know, mean, remember, report.
- People (pessoas): address, blame, comfort, contact, convince, defy, kill, persuade, please, tease, thank, warn.

Exemplos:
- Did you see the rainbow? (Você viu o arco-íris?)
- He hit the ball really hard. (Ele bateu a bola muito forte)
- Winnie bought a new house. (Winnie comprou uma nova casa)

Observe que os verbos transitivos podem ser usados na voz passiva:
A new house was bought by Winnie. (uma nova casa foi comprada por Winnie)


Atenção: Have é um verbo transitivo, mas não pode ser usado na voz passiva. Você pode dizer “I have a car” (Eu tenho um carro), mas não pode dizer “A car is had by me”. (Um carro é tido por mim) – Não faz sentido.


3. Freqüentemente acontece que, quando se está conversando com alguém numa determinada situação, o objeto do verbo é mencionado numa sentença e, na sentença seguinte, há a necessidade de fazer uma referência a este mesmo objeto novamente. Neste caso, pode-se omitir o objeto, para o discurso não ficar repetitivo. Este uso se dá principalmente com os seguintes verbos:

Accept, answer, change, choose, clean, cook, draw, drive, eat, explain, forget, help, iron, know, learn, leave, paint, park, phone, read, remember, ride, sing, steal, study, type, understand, wash, watch, write

Exemplos:
- I don’t own a car. I can’t drive. (Eu não possuo um carro. Eu não ser dirigir)
- You don’t smoke, do you? (Você não fuma, não é?)

4. Muitos verbos têm mais de um significado e podem ser transitivos num contexto, mas intransitivo no outro. Por exemplo: O verbo “run” (correr) é intransitivo quando significa “move quickly” (mover-se rapidamente), mas é transitivo quando significa “gerenciar”.

Alguns verbos em que a transitividade depende do sentido:
Call – lose – miss – play – show – fit – manage – move – run – spread

Exemplos:
- Mary is running at the street to relax. (Mary está correndo na rua para relaxar)
- She runs a trade center. (Ele gerencia um centro de negócios)


Source:
COBUILD, Collins. Student’s Grammar. Glasgow, HarperCollins Publishers, 1991, p. 144-5.