terça-feira, 30 de novembro de 2010

English Literature

Quer praticar Reading de graça com os clássicos da literatura inglesa? Então use a internet pra isso.
É possível encontar seu livro favorito em inglês, exercícios de compreensão, glossário e muito mais!

Abaixo disponibilizo o primeiro clássico, A Christmas Carol de Charles Dickens, escrito em 1843 (afinal o Natal está chegando!).
Nesse livro, a intenção de Dickens foi alertar as pessoas sobre a miséria em que tantos vivem, infelizmente.
A linguagem utilizada nesta versão é simplificada o que torna a leitura bem fácil e agradável.

Acesse: http://www.ego4u.com/en/read-on/literature/christmas-carol

domingo, 28 de novembro de 2010

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Thanksgiving: The Making Of An American Holiday

Esta semana é comemorado o Dia de Ação de Graças (Thanksgiving Day) na América do Norte. Tradicionalmente na quarta quinta-feira de novembro.

O Brasil copia tanta coisa (que não presta!) de lá...bem que poderia copiar esse feriado. A razão dele existir é muito mais digna do que outros que importamos, citando o Halloween como exemplo.

Confira no video abaixo um pouco de sua origem.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Paul Mccartney no Brasil

Aproveitando a passagem do ex-Beatle pelo Brasil, o video traz a música e a letra de uma das canções mais tocadas de todos os tempos: Live and Let Die. Enjoy it!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Lesson 7: Relaxe!

Nesta última lição o que posso te dizer é: relaxe, relaxe, relaxe...relaxou?

Agora sério. Eu dediquei uma lição a esse assunto porque isso é super relevante. O assunto "falar inglês" causa sensações que variam entre uma ligeira ansiedade e terror generalizado. É claro, tem gente que não vê problema algum. Mas o nosso sistema educacional estimula o nervoso com provas, chamada oral, passar de ano ou repetir, fracasso e sucesso.


Por que o nervoso?

Às vezes a gente sente nervoso para falar em português. Se você já falou em público ou já teve que fazer uma apresentação na frente de um monte de gente, sabe o que é isso. Em inglês, piora, porque a maioria dos alunos está contando com a memória pra conseguir lembrar as palavras certas na hora certa.
Sabe que até o fator do "nervoso" foi medido e estudado pelos experts em aquisição de línguas? Os resultados não são nenhuma surpresa: baixa ansiedade num ambiente sem pressão resulta em aquisição muito mais eficaz.

Nervoso não acaba de uma hora para outra. Mas o que eu posso te dizer é que quanto mais você fizer listening da maneira que descrevo nessas dicas, mas inglês você vai adquirir. Isso significa que com o passar do tempo, você vai diminuindo a dependência da memória, porque as palavras, expressões, frases começam a aparecer na sua mente na hora em que você quer expressar aquela ideia. Não é mágica nenhuma, é só o processo de aquisição acontecendo.
Não se esqueça, você é fluente em português. Você adquiriu português usando os mesmos princípios de aquisição natural que eu estou descrevendo aqui. Você tem todo o tempo do mundo para ouvir o que quiser, quantas vezes quiser. Acabou a pressão.

É claro, porém, que se fosse fácil relaxar, ninguém ficava nervoso. Se você se sentir sob muita pressão, aqui vai um exercício simples que talvez ajude a clarear a mente. Vamos dizer que uma das coisas que martelam na sua cabeça seja "Eu não vou conseguir falar inglês."

•É melhor escrever o pensamento num pedaço de papel primeiro (para você não se distrair)

•Pergunte-se se é verdade mesmo que você não vai conseguir falar inglês. Seja honesto: você consegue saber com certeza absoluta que isso é verdade? Só vale Sim ou Não.

•Perceba o que acontece quando você tenta aprender inglês nesse estado, acreditando que não vai conseguir... Interessante perceber isso. Fica tenso? Irritado? Dá até dor de cabeça? Não entra nada?

•Agora, imagine por alguns momentos o que seria a sua vida se você nunca mais conseguisse pensar "Eu não vou conseguir falar inglês". Sinta por alguns momentos o que seria a sua experiência frente ao inglês se você não conseguisse sequer ter esse pensamento (que por sinal você não tinha, quando era pequenininho).

Faça esse questionamento com os seus pensamentos mais estressantes, como "falar outra língua é difícil demais" e até com "eu PRECISO falar inglês a qualquer custo". A tensão que a gente sente quando acredita nisso acaba se tornando o maior empecilho para o que a gente quer. E não tem problema se o pensamento voltar, questione de novo se quiser. Essas perguntas podem te abrir os olhos e mostrar que a Terra não vai rachar no meio e o buraco te engolir caso você não fale inglês nesse momento!

E mais uma coisa - se você enjoar de ouvir inglês, é melhor parar por uns dias e depois pegar de volta. Não se sinta nem culpado, isso acontece com todo mundo. Não tem hora que você não quer ouvir nem português?

Bem, aqui termina esta série dedicada a ajudar a "soltar a língua presa". Só um detalhe interessante antes de encerrar: você percebeu que em momento algum mencionei "a importância do teacher pra se falar inglês"?
Sabe por que não mencionei isso? Porque o papel do teacher é totalmente secundário. Isso mesmo. Sou teacher, vivo disso, preciso de alunos...e posso ter todos os diplomas do mundo...mas quem vai decidir se você vai ser fluente ou não...É VOCÊ!
Digamos que o teacher mereça o Oscar de melhor ator coadjuvante. Mas o prêmio principal é do aluno.
O máximo que posso fazer é ficar escrevendo dicas na internet...eheheheheheheh

Thanks and good luck!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Lesson 6: Fontes de Áudio

Quando falamos de "nível" de inglês, é sempre aproximado. Aqui vão minhas sugestões de fontes de áudio para vários níveis diferentes de compreensão auditiva.


Eu sou iniciante e quero começar do zero

Áudio bom e apropriado para iniciantes de verdade é praticamente inexistente na Internet. Quando você encontra um site com curso para iniciantes (beginners) o site é quase sempre todo em inglês e 1) o áudio é de palavras isoladas (lista de vocabulário em formato de áudio) ou 2) já começa usando frases que iniciante tem dificuldade de entender.
Para você, nesse momento o que posso recomendar é um livro que acompanhe CD para iniciantes. Livro pelo menos tem imagens (e texto, claro) e se você é do tipo que gosta de aprender sozinho, pode fazer progresso. Eu uso o New American Inside Out com meus alunos.

Eu entendo o bem básico, se for devagar: um pouco do presente - rotina, hábitos, um pouquinho de passado e futuro, mas ainda não me expresso muito bem

Também não tem muita coisa aqui: há alguns poucos programas de podcasts denominados "Elementary" que estão mais para quem tem compreensão intermediária. O que eu mais recomendo para básico mesmo é o Basic Conversations (http://www.eltpodcast.com/archive/bc). Tem 10 episódios com diálogos e transcrição. Velocidade um pouco mais lenta que o discurso normal, e você pode baixar todo o áudio em mp3.

Eu entendo um básico pré-intermediário

Para quem já entende muito bem o áudio bem básico, já consegue se expressar OK para falar sobre si mesmo, ações simples no presente, passado e no futuro, e quer avançar um pouco:

The Flatmates (http://www.bbc.co.uk/worldservice/learningenglish/flatmates/archiveepisode.shtml). Esse é um programa da BBC inglesa (portanto, inglês britânico) que tem alguns pontos bem positivos: os episódios são capítulos de uma novelinha sobre estudantes dividindo um apartamento, são bem curtos, e recentemente a BBC começou a adicionar animações para acompanhar cada episódio (veja as que já estão no YouTube). E é claro, o texto de cada um está no site. Recomendo que você comece do primeiro. Você pode, por exemplo, ver e ouvir as animações algumas vezes e então colocar uns 5 episódios de uma vez no player ou no computador e ouvir mais vezes. Eles são super curtos, então não cansam.


High Beginner, (http://www.elllo.org/months/highbeg.htm): Para quem quer um pouco mais de desafio. É um ótimo site para áudio intermediário e acima. Essa página para high beginners (básico avançado) tem diálogos que não são tão simples assim para quem tem compreensão básica. O vocabulário é variado, os diálogos podem ser baixados em mp3 e acompanham texto, mas não há preocupação em falar lentamente.

Eu já estudo inglês há XYZ anos, até entendo inglês em geral quando acompanho a transcrição do que está sendo dito e/ou quando é mais lento (para quem passou um pouco do pré-intermediário, até quase intermediário avançado)

Esse é o maior grupo. Com a transcrição na mão, você consegue entender razoavelmente bem até CNN, mas sem o texto sua compreensão cai bastante. Esse também é o grupo que escorrega com mais facilidade, no sentido de querer às vezes abraçar o mundo com as pernas.
Como o universo do que você compreende já se ampliou bastante, você atira pra todos os lados: entrevista, podcast, noticiário, etc. Talvez seja difícil para você manter um determinado programa de áudio na rotina, afinal tem TANTA coisa interessante na Internet! Eu sei. Isso em si não faz mal, mas quando você não tem muito foco e depende da transcrição para ter uma boa compreensão, o seu aproveitamento do listening cai bastante.
Por quê? Porque ler na tela é ruim, e dá trabalho ficar imprimindo as transcrições de tudo que você ouve todo dia. Pode continuar ouvindo de tudo, é claro, mas como eu disse anteriormente, você tem muito a ganhar tornando-se um ouvinte fiel de um determinado programa que não te dê muito trabalho e que você compreenda bem. A melhor maneira de implementar uma rotina eficaz de listening é minimizando o esforço envolvido.
Aqui vão minhas recomendações, mais ou menos em ordem de dificuldade:

ESL Conversations, Intermediate (http://www.eltpodcast.com/archive/ic): apenas 8 episódios curtos, e por isso legal para começar. Dá pra baixar o mp3 e ver o texto.

The Teacher John Show (http://englishteacherjohn.com/podcast/index.htm): o John é um americano animado e simpático, que mora no Japão e produz a série. A grande vantagem é que ele fala meio devagar e faz pausas, não pega muito pesado no vocabulário e comenta vários assuntos. Minha sugestão é você baixar primeiro os episódios que acompanham transcrição (nem todos tem).

Culips (http://esl.culips.com/): podcasts feitos por um grupo de professores, em inglês não muito rápido. O guia PDF que acompanha é bem-feito, e o foco é em expressões e gírias.

VOA News Special English (http://www.voanews.com/learningenglish/home/): pessoalmente, é um dos meus preferidos para usar com alunos por várias razões: assuntos variados, discurso a 2/3 da velocidade normal (mais lento, mas não tanto que fique estranho), episódios construídos ao redor de um vocabulário base de 1500 palavras (veja o WordBook no site) e com sentenças um pouco mais curtas e simples do que uma notícia da CNN, por exemplo. Isso significa que se você se acostumar a ouvir o VOA Special English com frequência, vai ouvir as palavras mais frequentes do inglês em contexto, muitas e muitas vezes - adivinha no que isso vai dar? Tem alguns episódios de 4 minutos, mas a maioria é em torno de 15 minutos.

Listen a Minute (http://www.listenaminute.com/): feito por Sean Banville, ele fala sobre diversos assuntos em episódios que duram um minuto. A velocidade da fala é média, mas ele toma cuidado para não complicar muito o vocabulário. Transcrição disponível no site.

ESLPod (http://www.eslpod.com/): esse talvez seja o mais popular de todos os programas de podcast de inglês. O Dr. Jeff McQuillan e a Dra. Lucy Tse criam diálogos em torno de situações corriqueiras como ir ao dentista e chamar o encanador. O bom é que eles mantem um inglês não muito complexo e a fala do Dr. McQuillan é um pouco mais lenta que o discurso normal. Outra vantagem é que ele explica quase todo o vocabulário usado no diálogo, o que proporciona maior exposição para você. O site é muito bem indexado e você pode buscar episódios por palavra-chave de assuntos que te interessam mais. Um porém: a transcrição dos diálogos está disponível no site, mas a das explicações não. Por $10 por mês, você tem acesso a tudo. Vale a pena.

Breaking News English (http://www.breakingnewsenglish.com/): no mesmo estilo do VOA, só que com inglês britânico e um pouquinho de nada mais rápido. Os episódios são curtos, em torno de 2 minutos.

Listen to English (http://www.listen-to-english.com/index.php?atp=archive_atp): um podcast bem didático e com assuntos interessantes. O autor tem um maravilhoso sotaque britânico e usa fala mais lenta que o normal. Em geral, ele explica um termo no início, dá vários exemplos e depois conta uma estória.

"Elementary" Podcasts do British Council (http://www.britishcouncil.org/learnenglish-podcasts-elementary-archive.htm): Não se deixe enganar pelo nome! O programa é feito por gente conversando em velocidade bem próxima à normal. O que torna essa série de podcasts boa para intermediário é que cada episódio segue a mesma estrutura de tópicos, e os assuntos são relativamente simples. O programa é super bem feito e tem atualmente 10 episódios que acompanham transcrição, uma série de materiais extras e muitas explicações lá no site.

ELLLO (http://www.elllo.org/): Esse é uma excelente fonte de áudio, no sentido de que tem uma quantidade incrível de conversas sobre os mais variados assuntos e com gente do mundo todo. Os áudios sempre acompanham transcrições e outros materiais, e os mais recentes tem também explicações adicionais em áudio sobre vocabulário. Ou seja, muito legal. O negócio aqui é que não há a preocupação de falar lento: a maioria das conversas é livre e levada na velocidade natural dos "conversantes". Tem gente que fala mais devagar, e tem gente que fala rápido. Por isso, dê uma testada: se você compreender bem, esse é um site que vale a pena.

Ou seja...material pra praticar (de graça!) tem de monte...agora é com você! Não existe fórmula milagrosa e sim...dedicação!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Lesson 5: Facilite as Coisas

Sabe quando a gente começa alguma atividade no maior entusiasmo, cheio de vontade? E daí vem o dia-a-dia e aquele monte de coisa para fazer. Não é de propósito, mas num dia a gente esquece, no outro não dá tempo, no dia seguinte bate preguiça, e no outro aquele pensamento passa pela nossa mente como um flash: Isso não tá funcionando.

É aí que a atividade começa a deixar de ser interessante, legal, boa, e sem perceber a gente começa a evitar. Quando alguém pergunta, a gente fala: "Ah, não tem dado tempo ultimamente, mas eu vou fazer!" (quem aí já começou e abandonou academia mais de 3 vezes levanta a mão!)
É por isso que a melhor maneira de implementar uma rotina eficaz de Listening é minimizando o esforço envolvido. Ouvir um programa que você compreende bem e acha legal, por exemplo, já é meio caminho andado. E se você conseguir dissociar "fazer listening" da ideia de "estudar inglês", melhor pra você. "Estudar inglês" para muita gente significa obrigação e dificuldade, e o que eu estou tentando descrever nessas dicas não tem muito a ver com isso.

Como facilitar as coisas?

1. Escolha um programa de áudio como base e coloque seu foco nele
Algo que acontece muito quando as pessoas atingem um certo nível de compreensão é querer experimentar de tudo um pouco. Nada contra, mas se você não se decidir isso vai dificultar a formação de uma rotina eficaz:

•Primeiro, porque você vai acabar ouvindo um monte de coisa que não entende direito, e vai achar que é listening que não funciona.

•Segundo, porque pode acontecer de você cada dia querer achar uma coisa diferente... No problem, mas isso toma tempo e ninguém tem muito tempo sobrando! Escolha um programa legal pra você, comece a ouvir, e no resto do tempo procure outras coisas se quiser.

•Terceiro, há uma vantagem muito grande em se tornar ouvinte regular de um programa. Os hosts (apresentadores) são pessoas como a gente e tem a sua maneira própria de se expressar. Eles acabam repetindo várias estruturas e expressões favoritas deles ao longo dos episódios, o que só ajuda a sua compreensão e aquisição do inglês. Além disso, e super importante - com o tempo você se acostuma à pessoa, o que contribui não só para manter o interesse mas para criar uma sensação de familiaridade. Inglês deixa de ser aquela coisa estranha e passa a ser algo que você ouve de alguém conhecido.

•E finalmente, é mais fácil se organizar quando você tem um programa como base. Minimize o trabalho selecionando e baixando vários episódios de uma vez e imprimindo várias transcrições ao mesmo tempo.
Na próxima lição, você receberá uma lista de programas que conheço e que recomendo.


2. Quanto mais "pronto" o programa estiver para você compreendê-lo, melhor
Quando você consegue entender bem um áudio usando a transcrição, mas sem ela sua compreensão cai para 40, 50%, você fica na dependência da transcrição. Isso limita DEMAIS as suas oportunidades para um listening eficaz. Por quê? Porque se você quiser entender bem vai ter que estar sentado, com o papel na mão ou o olho no computador e não pode estar fazendo mais nada. Não compensa. Por outro lado, ficar ouvindo áudio difícil cansa logo.
Escolha um programa onde a transcrição ou o dicionário não sejam suas principais fontes de compreensão, mas sim o próprio áudio. Você vai progredir e chegar no inglês mais difícil na hora certa. Deixe pra ler a transcrição quando estiver em casa, para você poder aproveitar as várias oportunidades de ouvir quando estiver fora também.

3. Player de mp3 ou computador?
A não ser que você tenha uma forte preferência por ouvir áudio no computador, se você não tem ainda um player de mp3 eu acho que você deveria investir em um. Ele facilita demais as coisas e é um dos investimentos mais importantes que você pode fazer para chegar à fluência.
Um player é super prático e pode ser a diferença entre ter uma rotina legal de listening ou não. Vou te dizer por quê:

•Um player é leve, você enfia no bolso e leva onde quiser. Você pode aproveitar qualquer "10 minutos" dentro ou fora de casa para ouvir.

•É fácil de usar. Você grava e apaga coisas no player a hora que quiser, sem nenhum software complicado.

•Usamos o computador para fazer várias outras coisas, e é facílimo se distrair com email, internet, etc. O player de mp3 existe para tocar seu áudio e com ele não tem distração.


4. Não mude a sua rotina
Não comece querendo mudar sua rotina pra fazer listening, pois isso pode virar obstáculo. Faça o contrário e encaixe o listening onde der.
Pense agora nos momentos do dia e da noite em que você pode colocar os fones no ouvido e apertar o PLAY. As melhores oportunidades são atividades mecânicas (em que você não precisa prestar muita atenção no que está fazendo) e quando você tem que esperar:

•lavando pratos

•varrendo a casa

•preparando almoço ou jantar

•na sala de espera do médico ou dentista (ou esperando o paciente né Dr. Wagner?!)

•parado no trânsito

•na esteira da academia
•na fila do banco

•passeando com o cachorro

Deixe seu player num lugar fácil e à mão. Cada 10 minutos que você tiver contam.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Lesson 4: Agora, Ouça o Quanto Puder

Pra resumir: agora é hora de você ouvir aquele conselho, "Você tem que mergulhar no inglês", e segui-lo à risca. É aqui que as coisas começam a pegar fogo! Quando você tiver encontrado um programa de áudio bom para você (= que você compreende bem e que goste - e daqui a alguns dias você vai receber uma lista com as minhas recomendações), é simples:

Quanto mais você ouvir áudio compreensível, mais rápido você vai progredir.

O que eu quero dizer com progredir? Você adquire inglês, adquire vocabulário, adquire a "mecânica" da língua, e começa a falar.

Por que muitos alunos quase não progridem na fala?


A maioria dos alunos consegue acompanhar o conteúdo do livro. Eles até entendem os diálogos do CD, os textos e a matéria. Input compreensível? Na aula tem.
Mas só isso não é suficiente.
A fallha comum entre os estudantes de inglês é uma combinação de exposição insuficiente ao áudio, falta de informação e/ou falta de interesse. Cenário comum nas escolas: uma unidade por aula, ouve o diálogo 2, 3 vezes, o resto da aula é gramática e exercício. Junte a isso o fato de muitos alunos fazerem inglês porque "é importante", porque o pai quer, etc. e não é surpresa que tenha aluno chegando no intermediário avançado sem conseguir falar direito o que fez no fim de semana. Prova escrita, é só dar uma estudada. Prova oral, quando tem, em geral é facilitada.
Muita gente coloca a culpa nos materiais usados pelas escolas. OK, os diálogos de livros podem não ser sempre os mais interessantes do mundo, mas ainda assim são inglês. Os diálogos do CD do livro podem ser justamente o que você precisa num momento em que ainda não compreende muita coisa.

Quantas vezes preciso ouvir cada áudio?

Eu já fui de aconselhar alunos a ouvir muitas e muitas vezes o mesmo áudio sem parar. Hoje, na minha experiência, eu vejo que mais importante é se cercar de um programa (podcasts ou séries de TV por exemplo) que seja adequado para você. Com muitos episódios de um mesmo programa à disposição a variedade está garantida e, ao mesmo tempo, a tendência é que o nível de dificuldade se mantenha constante e que ocorra repetição natural de vocabulário e estruturas (mais sobre isso na próxima lição).

Ao mesmo tempo, é muito bom sim ouvir o mesmo episódio algumas vezes. Uma vez é geralmente pouco para pegar bem. Quantas vezes? Quando você perder o interesse, sabe que já deu. Minha sugestão pessoal é, escolha uns 2-3 episódios por semana e vá ouvindo até a semana acabar.

Quanto tempo eu preciso ouvir para ter o resultado XYZ?

Hmm, eu acho que você já sabe a resposta a essa pergunta. Impossível ser preciso. Mas como eu disse lá no começo, com algum tempo de prática você vai notar que palavras, expressões, frases estão vindo à sua cabeça no momento que você precisa delas. É aí que você se dá conta de que a coisa funciona mesmo, e de como não é tão difícil. Se você mantiver o ritmo, isso vira uma bola de neve.

É isso, não tem muito segredo. Agora é a hora! É a hora de você se familiarizar com o que você já viu no papel e até entende, mas ainda não conseguiu dizer naturalmente. É hora de ouvir que nem você ouve gente todo dia conversando do seu lado, de escolher coisas interessantes e escutar até esquecer que a estória é em inglês.
Você talvez já tenha visto pessoas que conseguiram chegar a um nível legal de fluência descreverem como elas fizeram isso. É comum essas pessoas dizerem Inglês se tornou parte do meu dia a dia, eu ouço rádio em inglês, eu assisto filme, eu leio livro em inglês, eu... etc. etc.
Esse é um testemunho super positivo, e funciona para quem já compreende rádio, filme e livro razoavelmente bem. Mas o espírito desse conselho (mergulhar no inglês) vale também para você quando usa o material certo, qualquer que seja seu nível de compreensão. Eu sei que é mais fácil falar do que fazer - às vezes a gente não consegue botar as coisas em prática no dia-a-dia. Na próxima lição, eu dou várias dicas para facilitar sua prática de listening.

Mas só segunda-feira agora...weekend coming!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Lesson 3: Ouça Aquilo Que Já Compreende Razoavelmente Bem

Lembra da lição anterior, onde eu falei sobre 'ouvir'? Ouvir "qualquer inglês" não é eficaz, e eu vou te dizer porquê. Se o seu computador explodir e a Internet desaparecer pra sempre, lembre-se apenas dessa dica e você já vai estar muito à frente do resto:

Para adquirir uma língua, você tem que ouvir pedaços dessa língua que você entende.

Se você não está entendendo a mensagem do áudio, não tem aquisição significativa acontecendo (lembra o que é aquisição?  Isso quer dizer que se você quer acelerar ao máximo a sua aquisição do inglês, mas pratica listening com áudio que só entende 30, 40, 50%, você está perdendo tempo.

Aquilo que você não entende passa batido: áudio incompreensível é que nem um ruído de fundo. A primeira coisa que a gente faz quando uma coisa não faz sentido é tune out (a gente "desliga" daquilo), e com razão. É como você ligar pra um russo e pedir pra ele ficar falando por uma hora no telefone. Faça isso todo dia por um mês, e você até vai memorizar alguns sons. Mas vai usá-los como, se não sabe o que significam?
Eu disse isso em uma lição anterior: aquisição é um processo inconsciente e por isso quase sempre acontece sem você se dar conta. Quando você entende a mensagem de uma estória ou diálogo, as palavras ou expressões novas não vão ser tão difíceis assim de pegar. É como a gíria nova que seu amigo começou a usar e que você acabou pegando, porque entendeu o que ele estava dizendo apesar de nunca ter ouvido antes.

Mas a parte que eu não entendo não são as palavras/expressões novas que eu vou aprender?

Se você não entende mesmo uma boa parte do áudio... o que você está aprendendo com essa parte? Talvez ocorra alguma aquisição quando você ouve áudio que não compreende, mas já foi demonstrado em diversos estudos que aquisição de línguas ocorre muito mais rápido quando a pessoa compreende a mensagem. Se não, são apenas sons sem significado e você poderia usar seu tempo de maneira muito mais produtiva (e menos entediante).
Se você entende a mensagem de um áudio que contém palavras novas, você provavelmente vai conseguir atribuir significado a elas. É isso que é áudio compreensível. Na segunda, terceira, quarta vez que ouvir essas palavras, você vai reconhecê-las com mais rapidez. E assim vai, até chegar o momento em que você quer expressar aquela ideia e a palavra/expressão vem à sua mente, você abre a boca e ela sai.

Mas se eu já estou entendendo bem, não significa que o áudio está fácil demais pra mim e que eu não preciso mais ouvir isso?

Depende. Você já consegue expressar confortavelmente o conteúdo desse áudio?
Se você ainda tropeça pra caramba na hora de falar sobre o que fez ontem, mas entende bem um programa de áudio que usa bastante o passado simples, você tem muito a ganhar fazendo listening com esse programa. Nós não absorvemos uma nova estrutura de um dia para o outro, e compreensão sempre antecede a fala (se você tiver criança pequena na família pode observar isso em primeira mão: antes da criança começar a falar ela já entende um monte de coisa).

Mas é preciso uma certa quantidade de exposição a pedaços da língua até a sua mente "pegar" como aquilo funciona, e então conseguir produzir (falar) esses pedaços naturalmente. Quanto de exposição? Ninguém - nem os pesquisadores - sabe precisar. Você vai saber o momento de fazer um upgrade no seu listening quando ouvir um áudio que antes era difícil e perceber que agora já entende bem.
As coisas acontecem gradativamente. Não fique buscando áudio "difícil" porque você acha que é assim que americano fala. Americano fala de todos os jeitos, tem gente que fala mais devagar e tem gente que fala mais rápido por exemplo. Americano não fala com o filho de 8 anos exatamente do mesmo jeito que fala com outro adulto, porque ele sabe que o garoto de 8 anos ainda não chegou lá.
Dê uma folga pra você mesmo. Não precisa parar de ouvir o que já ouve se não quiser, mas a partir do momento que você começar a usar áudio que já compreende bem as coisas vão andar mais rápido.

Mas eu posso usar a transcrição do áudio e o dicionário para me ajudar, se eu não estiver entendendo.

Sim, a transcrição, o dicionário e outros recursos estão aí para ajudar. Quando você está sentado em casa ou no trabalho e tem tempo, é muito útil consultar esses recursos. E nessas dicas, o que eu quero mostrar é como acelerar ao máximo sua aquisição de inglês, que é o que vai levar você a falar naturalmente.

Eu quero encorajar você a usar pelo menos parte de seu tempo "livre" (em pé no ônibus, lavando pratos, fazendo a unha, indo para a faculdade, esperando o próximo paciente, etc.) para fazer listening. Nessas situações não dá para depender muito de transcrição e dicionário. Como eu já disse, continue ouvindo o que quiser! Mas dê uma chance a um programa que você já compreende bem durante as suas atividades de rotina.

Mas eu não consigo achar áudio que eu compreenda bem.

Essa limitação pode acontecer mesmo, principalmente se você está iniciando ou tem compreensão abaixo do intermediário e está contando com a Internet para encontrar áudio. Só para você saber, eu estou ciente disso e mais pra frente você vai receber uma lista de programas que eu recomendo para diferentes níveis. Quando a Internet não resolve, há fontes de áudio offline que podem ajudar - aguarde as próximas mensagens.

Mas eu gosto do podcast/programa de notícias que eu ouço, mesmo não entendendo bem.

Então continue ouvindo. A gente acaba fazendo o que tem vontade no fim das contas, mas como eu já disse: seu aproveitamento do listening vai ser muito melhor se você incluir áudio compreensível.

EXTRA: Quer fazer uma experiência?

Veja como imagens tem um papel super importante (se não essencial) na nossa compreensão de uma língua. Para formarmos imagens que são nossa referência de significado, precisamos primeiro entender o que estamos ouvindo.  Imagine que você está assistindo o noticiário na televisão e por algum motivo você está de olhos fechados. O apresentador dá a notícia de que "O navio afundou no meio do oceano". Leia as instruções abaixo, e depois experimente fazer:

1. Feche os olhos.

2. Imagine o apresentador dizendo O navio afundou no meio do oceano. Desacelere um pouco seu pensamento e perceba o que você faz para entender o que ele disse. À medida que você ouviu a frase, você "viu" as imagens na sua mente: navio, navio afundando, meio do oceano (e se você não estava prestando atenção quando ouviu, você consegue repetir a frase de memória (que nem um papagaio) mas vai ter que pensar um pouco se alguém te pedir para explicar o que aconteceu).
Nós associamos mensagens verbais com imagens. Isso acontece tão rápido que a gente não percebe. E acontece porque para nós, "NAVIO" não é um grupo de letras que começa com N e termina com O. "NAVIO" tem significado: é uma coisa grandona, com janelinha lá em cima, que flutua na água (cada um tem a sua imagem, essa é a minha!...)


3. Agora, imagine você de olhos fechados de novo, e o apresentador dizendo "O navio afundou no meio do oceano". Dessa vez, tente só ouvir sem formar imagem nenhuma na mente - só o som. Conseguiu? É meio difícil, mas se você conseguiu fazer isso, o português soou como uma língua desconhecida pra você - sem as imagens correspondentes, só tinha som e você não sabia do que o apresentador estava falando.

Preste atenção no que vem à sua mente quando você ouve "leve", e quando você ouve "pesado". Quais são suas referências? Essas são imagens que você associa com estas palavras: são os seus significados para "leve" e "pesado". É isso também que acontece com você à medida que você adquire inglês.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Lesson 2: Aquisição

Aprender sobre inglês não leva você a falar naturalmente!


Dito isto...
 
Aquisição é um processo natural, inconsciente e não tem como evitar: você ouve algo que compreende, e BOOM! Você adquiriu um pouquinho da língua. Ouça o suficiente e daqui a pouco aquilo sai da sua boca na hora que você quer expressar a ideia correspondente.

É como quando seu amigo usa uma gíria nova que você nunca tinha ouvido antes. Sabe como é? Você ouve ele usando a gíria umas vezes, "pega" o significado, e quando se dá conta já está usando. Você acabou de adquirir um pouquinho mais de português.
Você já é fluente em um idioma, e as pessoas que te criaram são os melhores professores de línguas que você já teve. Sua mãe não discutia filosofia ou narrava o noticiário pra você. Ela se comunicava com frases simples como "Dá" (ao mesmo tempo em que pegava o que queria que você desse) e "Vem cá" (enquanto trazia você para junto dela). Você logo passou a associar áudio com significado. Sem gramática, sem memorizar e sem livro, depois de algum tempo você se tornou fluente.


Agora, aprender língua é bem diferente de aquisição. Aprender é um processo consciente onde você estuda as regras, as formas das estruturas e os símbolos fonéticos. Na verdade, você aprende sobre a língua. Não vai demorar muito para você saber mais sobre inglês que americano!
Para ser sincero, eu não acho que gramática e outros materiais auxiliares sejam o filhote de cruz-credo com chupa-cabra e ET Bilú! Eles devem ser usados como referência, são um guia de onde estamos e para onde vamos.
Mas não basta aprender tudo no papel, estudar o livro até as páginas ficarem cheias de orelha e quando você abrir a boca, no meio de uma conversa em inglês... aquilo...simplesmente não sair. Numa conversa ao vivo e em tempo real, é simplesmente complicado demais ficar na dependência da memória e tentar lembrar da regra e das palavras certas.

E o que eu faço então para ter essa aquisição, Wilton?

Você cria um ambiente super propício para sua aquisição. Você ouve, ouve, ouve inglês (e lê também, mas leitura não substitui áudio). Mas se você quer turbinar sua aquisição, não perca tempo com qualquer inglês. "Qualquer inglês é inglês", verdade. Só que você tem muito mais a ganhar focando em áudio compreensível, e a próxima lição explica porque isso é tão importante e como selecionar o áudio mais eficaz para você.

See you tomorrow!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Lesson 1: Tudo Gira ao Redor de Listening

Sim, ouvir inglês é o que você pode fazer de mais importante para chegar a falar naturalmente. Listening pesa MUITO mais do que 'estudar gramática', 'fazer exercício', e até mesmo 'praticar conversação' no caminho para a fluência, e eu acho que se mais gente realmente entendesse isso, mais gente estaria se expressando melhor em inglês. Como você aprendeu a falar Português? Ouvindo. Bebês não aprendem decorando listas.
Como você vai ver na  lição 2, o "grosso" de um idioma é adquirido inconscientemente, enquanto você ouve coisas que compreende naquele idioma. Uma língua é algo complexo demais para ser automatizada através de processos conscientes como estudo e memorização.

Aaaah, tá... Valeu, mas eu já sabia que listening era importante. Inclusive, já faço.


É? OK. Se você já faz listening há algum tempo e está obtendo tudo que deseja e mais, legal. Ou talvez você se identifique com um dos exemplos abaixo:


•Eu assisto filme, noticiário. Não entendo quase nada mas me falaram que tem que persistir.

•Eu ouço na aula quando o professor coloca os diálogos, e em casa eu estudo bastante a gramática e os exercícios. E dou uma ouvida também, claro.
•Eu tento fazer, mas é difícil. Toma tempo, porque pra entender eu tenho que ler o texto ao mesmo tempo e procurar várias palavras no dicionário.

•Faço listening sim. Eu assisto uma série americana toda quarta-feira. Tá valendo?

Quando alguém diz que já sabe que listening é importante, isso não quer dizer que a pessoa esteja fazendo, ou fazendo bem. É que nem exercício físico: todo mundo sabe que é bom mas pouca gente faz. Isso ocorre porque lá no fundo muita gente associa essas atividades a esforço e dificuldade. Só que não precisa ser assim. Aliás, os melhores resultados vem quando não é difícil nem chato.

Se você já faz listening mas não viu grande progresso ainda, com pequenas mudanças em como você faz e o quê você usa, você pode tornar sua prática muito mais eficaz. Com o tempo, sua resistência inconsciente diminui porque você constata por si mesmo que é totalmente possível adquirir a língua. Você se pega usando expressões que nunca tinha usado, que nem lembra onde ouviu. Você relaxa, e a sua aquisição vira uma bola de neve. Eu passei por tudo isso também. Não estou falando de teoria mas, de minha experiência como estudante de inglês.

E se você não faz listening ainda... legal. Você vai se surpreender com a diferença que essa prática faz.

Amanhã, lição 2.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Como Falar Inglês: as Dicas Essencias

Falar inglês é algum segredo guardado a 7 chaves?


Não, mas às vezes até parece que é. Pouca gente pratica o que eu vou apresentar aqui, apesar da principal razão de as pessoas fazerem escola/curso/aula de inglês é querer falar.

É difícil explicar claramente, por A + B, sem sombra de dúvida, o quê te leva a adquirir fluência. Os conselhos variam de "Tem que estudar muito" a "É duro mesmo", "Tem que morar fora" e "Assista filmes sem legenda".

A intenção pode ser boa, e é verdade - não é de um dia para o outro. Mas esses conselhos são vagos - as pessoas entendem que "estudar" é estudar gramática (nada contra, mas só isso não leva você a falar naturalmente). Morar lá fora? Só alguns podem, e por incrível que pareça não é garantido que voltem falando.

Talvez por isso a maior parte das pessoas passe a vida sem conseguir se expressar bem em inglês, apesar de estudar por anos a fio.

As dicas são simples...e não são segredo pra ninguém...

...mas você tem que colocá-las em prática. Tanto faz que tipo de aula você frequente: essas lições fortalecem qualquer curso de inglês. Se você segui-las, em algum tempo vai ver progresso na sua compreensão e dali mais um pouco na sua habilidade de falar.

Cada vez menos você vai ter que se esforçar para lembrar como dizer algo no meio de uma conversa, e cada vez mais as palavras vão sair da sua boca sem você precisar puxar pela memória.

Não é de um dia para o outro e nem de um mês para o outro que você vai se tornar super fluente em inglês (apesar de que você pode ver, sim, diferença em pouco tempo). Mas você pode começar hoje, e daqui a seis meses não vai estar se perguntando ainda O que eu faço pra melhorar meu inglês e conseguir falar direito?

Amanhã...dica número 1.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Conversor de Video para MP3

O YouTube se transformou em um ótimo lugar para assistir vídeos, ouvir músicas e praticar inglês!
Ultimamente a qualidade do áudio e da imagem em diversos vídeos vem melhorando, de forma que salvar as músicas no PC pode não ter uma perda de qualidade muito grande. Ou seja, é possível aproveitar as músicas normalmente e em uma boa qualidade.


O Video2MP3 é justamente para isso.
Estava vendo um vídeo do YouTube e gostou da música? Com o Video2MP3 você pode baixá-la direto em MP3.

Acesse: http://www.video2mp3.net/ ou este: http://www.youtube-mp3.org/

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Quando Falar Inglês é Brega

Eu acredito que quem se dispõe a estudar um novo Idioma deve vivenciar a cultura onde aquela língua é falada. É óbvio que o aprendizado se torna mais fácil quando a gente tem um conhecimento maior sobre o comportamento e costumes do povo que fala aquele idioma. Quem estuda Inglês sabe do que eu estou falando, normalmente a gente acaba trazendo um pouco da outra cultura para o nosso dia-a-dia. Mas vamos com calma!


A língua de Shakespeare está cada vez mais presente nas nossas vidas, hoje é impossível viver sem ter algum tipo de contado com o Inglês, mas um fato é alarmante. Muita gente utiliza os conhecimentos nesse novo idioma de forma indiscriminada, não é difícil observar isso.

Um carrinho de cachorro-quente com a placa Hot-Dog, um anúncio de liquidação com um For Sale estampado na vitrina, um barzinho com o nome Mané’s Bar. Isso tudo é abuso. Se existe a palavra no Português, porque não utilizá-la? Se seu público fala Português é muito brega se comunicar em Inglês só para parecer “internacional”.

Eu amo Inglês, o meu futuro depende disso, mas acredito que para aprender uma nova cultura (uma nova forma de pensar) não é necessário perder de vista o bom senso!